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Cruzeiro suporta pressão do Universitario e empata em estreia na altitude

Do UOL, em Belo Horizonte

25/02/2015 23h49

Universitario de Sucre e Cruzeiro apenas empataram, por 0 a 0, na primeira rodada do grupo 3 da Copa Libertadores da América, na noite desta quarta-feira, no estádio Olímpico Pátria, em Sucre, na Bolívia. As duas equipes tiveram boas oportunidades, mas não conseguiram sair do zero no compromisso.

O Cruzeiro enfrenta, na terça-feira, dia 3 de março, o Huracán, da Argentina, no Mineirão. A partida é válida pela segunda da Copa Libertadores. O Universitario de Sucre, por sua vez, vai à Venezuela para jogar contra o Mineros de Guayana, time local.

Fases do jogo: O Universitario de Sucre pouco se beneficiou do ar rarefeito por causa da altitude, como se esperou, mas criou as melhores oportunidades do primeiro tempo. Comandado por Alejandro Bejarano, Rubén Cuesta e Martín Palavicini, o time da Bolívia incomodou o goleiro Fábio, acertou bola na trave e, por pouco, não abriu o placar no primeiro tempo.

O espanhol Rubén Cuesta foi o primeiro a assustar o bicampeão brasileiro. O apoiador finalizou de fora da área e acertou a trave direita de Fábio. Posteriormente, o argentino Palavicini quem apareceu. O centroavante quase balançou a rede em cruzamento de Camacho, mas Paulo André fez o corte.

Com dificuldades na criação, o Cruzeiro criou apenas uma boa chance nos 45 minutos iniciais. Leandro Damião foi o responsável por incomodar a equipe mandante após jogada criada por Willian.

A melhor oportunidade dos 45 minutos iniciais, contudo, foi protagonizada por Martín Palavicini. O centroavante recebeu passe de Alejandro Bejarano no último lance do período e, sem goleiro, mandou para fora.

Embora o Universitario de Sucre não tenha se aproveitado de jogadas típicas de uma partida disputada em local com altitude elevada – como finalizações de longa distância –, Leandro Damião deixou o primeiro tempo se queixando do problema.

“No passe, a gente tem que ver que a bola está muito rápida. No Brasil, é diferente. Ela não vem tão forte. Temos que ter paciência para ajustar isso, um pouco de calma, porque é bem diferente”, afirmou.

O camisa 9 pediu e os demais jogadores atenderam na volta do intervalo. Mais calmos, os comandados de Marcelo Oliveira passaram a trocar passes pelos lados do campo e arriscar finalizações de longa distância. Marquinhos e o próprio Leandro Damião criaram boas chances, mas não suficientes para fazer o primeiro do time brasileiro na Libertadores.

Apesar da tranquilidade inicial do visitante, o Universitario de Sucre voltou a mandar na partida e seguiu incomodando a defesa cruzeirense com os mesmos nomes: Alejandro Bejarano, Rubén Cuesta e Martín Palavicini.

O melhor: Alejandro Bejarano. O meia-atacante argentino dominou o jogo. Ele foi o responsável por criar as melhores jogadas da equipe mandante e também por incomodar o goleiro Fábio com finalizações de longa distância. O jogador, inclusive, chegou a acertar a trave cruzeirense.

O pior: Joel. Substituto de Willian, o atacante ficou apenas quatro minutos em campo. Ele acertou carrinho frontal em Cuesta e recebeu cartão vermelho direto do árbitro Omar Ponce, do Equador. O atleta complicou a estreia do Cruzeiro.

Minuto chave: 45 do primeiro tempo. O atacante Martín Palavicini recebeu ótimo passe de Bejarano e quase balançou a rede. Sem goleiro, ele cabeceou para fora. O lance poderia mudar o rumo do embate.

Ficha técnica
Universitário de Sucre-BOL 0 x 0 Cruzeiro

Data: 25/2/2015
Horário: às 22h (horário de Brasília)
Motivo: 1ª rodada do grupo 3 da Copa Libertadores
Local: estádio Olímpico Pátria, em Sucre (BOL)
Árbitro: Omar Ponce (EQU)

Cartão amarelo: González (USU); Willian Farias (CRU)
Cartão vermelho: Joel (CRU)

Gol: Ninguém

Universitário Sucre-BOL: Robles; Carlos Camacho, Ignacio Gonzáles, Ezequiel Filipetto e Ramiro Ballivián; Rolando Ribera (Mercado – 17’/2ºT), Federico Silvestre (Urdininea – 34’/2ºT), Rubén Cuesta, Alejandro Bejarano e Castro; Martín Palavicini.
Técnico: Julio Baldivieso.

Cruzeiro: Fábio; Fabiano, Paulo André, Léo e Eugenio Mena; Willian Farias (Willians – Intervalo), Henrique, Giorgian De Arrascaeta (Judivan – 15’/2ºT) e Marquinhos; Willian (Joel -33’/2ºT) e Leandro Damião.
Técnico: Marcelo Oliveira.