Com sete defesas na Bolívia, Fábio bate recorde de jogos no Cruzeiro

Apesar de não ter saída com a vitória diante do Universitário Sucre, nesta noite de quarta-feira que marcou a estreia do Cruzeiro na Libertadores, a delegação do time mineiro volta para Belo Horizonte com um ponto importante na bagagem. Diante das circunstâncias como a altitude boliviana, além de um jogo fora de casa por um torneio continental, a igualdade sem gols foi exaltada pelos jogadores do Cruzeiro após a partida. Capitão e ídolo da torcida, o goleiro Fábio teve ainda mais motivos para comemorar o compromisso pela Libertadores. Ao entrar em campo contra o Universitário, Fábio se tornou o segundo maior jogador a vestir a camisa celeste em toda a história.

"Consegui fazer boas defesas e ajudar a equipe no momento certo. Fico feliz por alcançar uma marca importante dentro dessa história do Cruzeiro. Agradeço a todos que contribuíram para minha motivação e crescimento", comentou o arqueiro, que realizou sete defesas durante toda a partida.

O jogo na Bolívia foi o de número 611 de Fábio desde que chegou ao clube, na temporada 1999/2000 e a partir de 2005, quando voltou em definitivo para a equipe. Desta forma, o goleiro supera o também ídolo Dirceu Lopes, meia que atuou no durante as décadas de 60 e 70, conquistando a Taça Brasil de 1966 e a Copa Libertadores de 1976.

A partir de agora, apenas Zé Carlos possui mais jogos pelo Cruzeiro que o atual camisa 1 do clube. O ex-jogador realizou 633 jogos pela agremiação. Caso Fábio não passe por nenhuma contusão ou problema que o retire de campo nos próximos meses, as 22 partidas restantes para igualar o recorde deverão ser batidas ainda durante o Brasileirão deste ano.