Uruguaio contradiz Marcelo Oliveira e garante que poderia atuar 90 minutos
Nesta quarta-feira, após substituir Giorgian De Arrascaeta por Judivan nos minutos iniciais do segundo tempo do empate com o Universitario de Sucre, da Bolívia, Marcelo Oliveira justificou a escolha dizendo que o uruguaio sentia-se cansado por causa do ar rarefeito da altitude local (2.810 metros). O meia-atacante, contudo, rebateu o treinador e assegurou que a saída ocorreu por opção técnica.
No desembarque da delegação no Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, o novo camisa 10 do Cruzeiro explicou por que o comandante decidiu tirá-lo de campo no embate de estreia da Copa Libertadores da América.
“Não pedi para sair. Foi simplesmente o técnico que achou que era o melhor naquele momento. Não poderia ficar na força”, declarou.
Questionado se poderia atuar por 90 minutos, Arrascaeta não titubeou e respondeu positivamente. O uruguaio, entretanto, colocou panos quentes na situação e disse que Judivan entrou ‘com mais força’ em sua posição.
“Sim, aguentaria jogar até o final da partida. Mas um companheiro que entra neste tipo de situação está mais descansado, com mais força e mais ar para jogar”, comentou o meia-atacante.
Na noite passada, o técnico Marcelo Oliveira deu a sua versão dos fatos e explicou que o atleta foi um dos atletas que mais sentiu o ar rarefeito de Sucre: “Ele foi um dos que sentiu mais. Ele, normalmente, não erra tantas bolas. Ele tentava jogar e não conseguia. Precisávamos que ele voltasse um pouco mais no segundo tempo. Ele sentiu a marcação do volante de número 14 e não conseguiu acompanhá-lo”, contou.
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