Uruguaio sente altitude e tem estreia em Libertadores reprovada por técnico

Maestro do Cruzeiro, o uruguaio Giorgian De Arrascaeta está acostumado a disputar partidas pela Copa Libertadores da América, inclusive em cidades com altitude. No ano passado, com as cores do Defensor Sporting, do Uruguai, ele enfrentou o Real Garcilaso, do Peru, em cidade com 3.200 metros acima do nível do mar e o Strongest, da Bolívia, em La Paz, a 3.660 metros. No entanto, na estreia da atual edição do torneio, o meia-atacante sentiu o ar rarefeito.

O novo camisa 10 do atual campeão brasileiro teve uma atuação atípica, segundo Marcelo Oliveira. O treinador lamenta os erros do apoiador, embora ele tenha acertado 14 dos 20 passes que tentou durante a partida, conforme estatísticas da Conmebol.

“Ele foi um dos que sentiu mais. Ele, normalmente, não erra tantas bolas. Ele tentava jogar e não conseguia. Precisávamos que ele voltasse um pouco mais no segundo tempo. Ele sentiu a marcação do volante de número 14 e não conseguiu acompanhá-lo”, afirmou o comandante.

Devido à insatisfação com o futebol apresentado por Giorgian De Arrascaeta na estreia pela Copa Libertadores, Marcelo Oliveira optou por substituí-lo na etapa complementar. Judivan foi o escolhido para entrar na vaga do craque. A jovem promessa cruzeirense, no entanto, não agradou ao treinador por ter optado pelo material equivocado.

“O Judivan entrou, escolheu a chuteira errada, acabou escorregando bastante também e não teve grandes oportunidades. A gente falou qual o material que deveria ser utilizado antes do jogo, porque eles costumam molhar o campo neste tipo de partida”, concluiu.