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Lucas Lima projeta carreira com títulos no Santos, seleção e grande europeu

Samir Carvalho

Do UOL, em Santos (SP)

28/02/2015 06h00

O meia Lucas Lima, um dos principais destaques do Santos no ano passado e também no início desta temporada, não esconde os planos para a sua carreira – se possível, ainda em 2015. O camisa 20 quer conquistar títulos pelo alvinegro praiano, defender a seleção brasileira e, por fim, se transferir para um grande clube da Europa.

“Eu sonho em ser convocado, mas mantenho os pés no chão. Tenho procurado trabalhar e espero uma chance na seleção para mostrar meu valor. Tudo vem na hora certa. Tenho cabeça tranquila. Quero fazer meu papel no Santos, jogar bem, ganhar títulos e chegar à seleção”, afirmou Lucas Lima.

Sobre deixar o Santos ainda nesta temporada, Lucas Lima ressalta que pretende ganhar títulos e lembra que recusou uma proposta da China para ficar no clube. O meia, inclusive, ressalta que pretende jogar no exterior, mas em um clube “grande da Europa”.

“Estou feliz no Santos, não saí por estar feliz, por me sentir em casa, independente das propostas terem valores maiores. Como falei, quero ganhar títulos com essa camisa”, declarou.

“Apareceu [proposta] pra eu ir para a China, mas nem vi a proposta. Falei que não queria. Não é momento. Se eu sair, quero ir para um grande europeu. Descartei. Não desprezando, mas quero jogar na Europa, é um sonho, um objetivo”, completou.

O UOL Esporte revelou no início deste mês um dos motivos que fizeram o "maestro santista" permanecer. Após reunião entre a diretoria alvinegra e seu empresário Edson Khodor, Lucas Lima teve seu salário dobrado na Vila Belmiro. Ele recebia R$ 75 mil na temporada e, agora, passou a ganhar R$ 150 mil de salário mensal.

Lucas Lima revelou que foi induzido a acionar o Santos na Justiça para cobrar salários atrasados e obter a rescisão contratual. O camisa 20 disse que até clubes foram oferecidos para que ele processasse o alvinegro praiano.

Além de se recusar a entrar na Justiça contra o Santos, Lucas Lima ainda rejeitou duas propostas oficiais do exterior – uma do Torino, da Itália, e outra do Shandong Luneng, da China.