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Angelim, Júnior, Leandro... Ídolos que se despediram sem festa do Fla

Angelim comemora gol do Fla contra o Grêmio na conquista do Brasileiro de 2009 - Buda Mendes/UOL
Angelim comemora gol do Fla contra o Grêmio na conquista do Brasileiro de 2009 Imagem: Buda Mendes/UOL

Do UOL, no Rio de Janeiro

03/03/2015 06h10

Léo Moura se despede do Flamengo na próxima quarta-feira. O amistoso contra o Nacional-URU, às 22h, no Maracanã, concede ao camisa 2 um privilégio degustado por poucos ídolos rubro-negros. Por outro lado, atletas que fizeram história na Gávea tornaram-se órfãos da festa.

Carpegiani, Raul, Zico e Pet foram os últimos que tiveram o jogo de despedida organizado com a finalidade real de festa. O Maracanã recebeu quase 90 mil torcedores no adeus do Galinho de Quintino em 6 de fevereiro de 1990.

Já Carpegiani teve mais de 60 mil pagantes na despedida como atleta em 1981. Depois, o ídolo comandou o time na conquista do Mundial Interclubes, principal título até os dias atuais. Heroi do tricampeonato de 1999/2000/2001, Petkovic deu adeus em 2011, empate por 1 a 1 com o Corinthians, no Engenhão.

Léo Moura se junta ao seleto grupo antes de defender o Fort Lauderdale Strikers, dos Estados Unidos, e receberá homenagens até de Zico. Sétimo jogador que mais vestiu a camisa rubro-negra - 518 jogos -, ele está à frente até de Júnior, que defendeu o Flamengo 876 vezes, sendo o atleta com o maior número de partidas pelo Rubro-negro, e que se despediu sem festa.

Ídolos como o lateral Leandro e o zagueiro Ronaldo Angelim, personagem na conquista do Campeonato Brasileiro de 2009, não tiveram a comemoração. A cobrança da torcida, principalmente no segundo caso, é constante. Mas o zagueiro se retirou dos gramados e nem sequer foi lembrado.

“São dez anos de Flamengo. A emoção é grande em deixar o time que mais amo, mas vou em busca de um novo desafio que apareceu. Estou feliz. Todos demonstraram carinho por mim durante todo o tempo em que estive aqui. Saio pela porta da frente e de cabeça erguida”, afirmou Léo Moura, após a derrota por 1 a 0 para o Botafogo, no último domingo.

“Queria que tivéssemos vencido para ter mais gente na despedida. Mas acho que a torcida vai comparecer do mesmo jeito. É o nosso último encontro”, encerrou.