SP corre para renovar com M. Bastos. Com Luis Fabiano e Muricy, é diferente
Titular absoluto no São Paulo e com três gols marcados em 2015, Michel Bastos é hoje uma das peças mais importantes de Muricy Ramalho. As boas atuações fazem com que a diretoria são paulina já se mobilize para renovar o contrato do jogador, que vence no fim do ano.
Na semana passada, o meia já foi avisado que o clube quer renovar seu contrato – sinalizou de volta que também pretende permanecer. As conversas devem começar em breve: a diretoria quer oficializar o novo vínculo antes de julho, quando Michel fica livre para assinar um pré-contrato com outro clube.
Com Michel Bastos na meia, o São Paulo tem cinco vitórias e dois empates em 2015. A única derrota na temporada foi justamente contra o Corinthians, quando o camisa 7 atuou na lateral esquerda.
A diretoria são-paulina trabalha com a possiblidade de que Michel, mesmo aos 32 anos, acabe recebendo uma convocação para a seleção brasileira pelas atuações no São Paulo – foi titular com Dunga na Copa do Mundo de 2010. Isso geraria exposição, o que torna ainda mais importante uma renovação antes do meio do ano.
Michel Bastos não é o único jogador que tem contrato até o fim de 2015: o atacante Luis Fabiano também. O caso do camisa 9, porém, é diferente, e o São Paulo prefere aguardar até mais perto do final da temporada.
A ideia é avaliar o desempenho do centroavante, além de sua vontade de permanecer. Em janeiro, o Fabuloso não mostrou muito otimismo, e disse até que não descartaria defender um rival.
“"Nunca diga jamais, você não sabe o que pode acontecer. Quero jogar mais três anos de futebol, estando livre, tudo pode acontecer. Antes de tudo, escolho o São Paulo, é sempre a primeira opção, mas a gente nao sabe o que pode acontecer. Fui procurado por três clubes, dois do Brasil e um de fora, mas deixo claro que não é o momento".
A situação de Muricy Ramalho, que também tem vínculo até dezembro, é similar à de Luis Fabiano. O treinador terá sua situação analisada mais adiante, e dificilmente deve permanecer caso o São Paulo não conquiste um título de expressão.
Além disso, no domingo, o treinador disse que, após o fim de seu contrato, quer descansar e ficar com a família por pelo menos três meses, a não ser que apareça uma proposta irrecusável.
“No mínimo, uns três meses. É claro que pode chegar uma baita proposta maluca no fim do ano, mas o meu pensamento é de parar, até para cuidar da minha saúde”, disse ao jornal Diário de São Paulo.
Dependendo do desempenho do time em 2015, a proposta pode ser do próprio São Paulo. A decisão, porém, só deve acontecer mais perto do fim do ano.
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