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Adaptação é justificativa de meia uruguaio para rendimento no Cruzeiro

Giorgian De Arrascaeta ainda não engrenou com a camisa do Cruzeiro nesta temporada - Washington Alves/LightPress
Giorgian De Arrascaeta ainda não engrenou com a camisa do Cruzeiro nesta temporada Imagem: Washington Alves/LightPress

Thiago Fernandes

Do UOL, em Belo Horizonte

06/03/2015 16h49

Giorgian De Arrascaeta chegou ao Cruzeiro como a principal contratação para o setor de criação. O meia-atacante uruguaio, no entanto, ainda não apresentou o que se espera dele, sobretudo em relação à armação de jogadas. Na Libertadores, por exemplo, ele deu menos passes para finalizações que os companheiros de linha de frente. A dificuldade encontrada pelo camisa 10 é justificada por sua adaptação.

No principal torneio continental, o apoiador de 20 anos deu três toques que resultaram em conclusões de seus colegas de equipe, um a menos que o atacante Willian e metade do número de assistências de Marquinhos, conforme dados do Footstats, site especializado em estatísticas.

Convocado para conceder entrevista à imprensa na manhã desta sexta-feira, o antigo jogador do Defensor Sporting, do Uruguai, se explicou e não escondeu a dificuldade que tem encontrado em terras brasileiras.

“No dia a dia, vou conhecendo melhor os companheiros e ganhando confiança. Obviamente, tudo passa por conhecer bem os companheiros. O futebol uruguaio era muito diferente do jogado aqui”, declarou.

Marcelo Oliveira fez uma defesa parecida ao jogador após o empate sem gols contra o Huracán, da Argentina, na terça-feira passada, pela segunda rodada da fase de grupos da Libertadores, no Mineirão.

“Acho que ele brilhou em alguns momentos e teve dificuldade em outros, mas é um garoto introvertido, em um país novo, em um time da grandeza do Cruzeiro, e isso assusta também. Lá (no Uruguai), às vezes, jogava pelas beiradas e no meio”, afirmou.

“Quando ele chegou, conversei e perguntei da posição que era a melhor e ele disse que pelo meio. Ele tem que fazer a função que era do Goulart, buscar a bola, mas não tão atrás e, a partir daí, sair com os meias e chegar ao Damião na área. Mas tem a adaptação ao clube e entender tudo que se fala”, acrescentou.