Enderson nega atrito com Gabigol em demissão e revela mensagem de Robinho
Demitido do Santos nesta quinta-feira, Enderson Moreira negou que sua saída tenha qualquer relação com um possível atrito com o atacante Gabriel, o Gabigol. O treinador afirma que sempre teve cuidado com os jogadores jovens e afastou qualquer tipo de problema pessoal com o atleta. No entanto, o técnico deixou claro que sofreu pressão de conselheiros para escalar o garoto, que virou reserva após um período como titular absoluto em 2014.
“Acredito que alguns conselheiros devem estar forçando a situação do Gabriel, sempre tive cuidado com os garotos. Tem muito jogador da base sendo queimados no time principal. Sou muito cuidadoso, tenho que ter paciência. O Caju é um que colocamos, Lucas, Leandrinho, Gustavo. Damos oportunidade para todos”, afirmou em entrevista ao programa Redação, do canal SporTV.
Enderson também criticou o staff que trabalha com Gabigol. Para o técnico, há uma campanha de quem cuida da carreira do atacante para que ele jogue sempre entre os titulares.
“O que espanta é uma campanha pelo Gabriel, principalmente do seu staff, colocando coisas na imprensa. Me faz acredita que quem trabalha com ele não acredita tanto nele, que ele possa conquistar seu espaço. É um grande jogador, grande potencial, tem que vencer algumas fases ainda. É vida que segue”, atacou.
O técnico também falou sobre a relação com o elenco e negou que alguns jogadores tenham comemorado sua saída em um grupo no Whatsapp.
“Imediatamente após a saída, recebi uma mensagem carinhosa do Robinho, vários outros mandaram mensagens, funcionários, comissão. Não vejo essa situação, é simples, basta ver o ambiente na santos tv. Eu particularmente estou tranquilo com isso. É maldade, inverdade, de tentar justificar algo que não houve”, declarou.
O treinador ainda falou sobre a conversa que definiu sua saída do clube. De acordo com Enderson, tudo aconteceu de forma tranquila e a decisão foi tomada em acordo entre as duas partes.
"Fui chamado pelo presidente (Modesto Roma Júnior). Ele questionou algumas opiniões que dei na imprensa, mostrou insatisfação. Eu falei que tinha algumas coisas que estava insatisfeito, caso de algumas situações como direito de imagem que não recebi desde que assinei. Algumas contratações que eu entendia que poderiam ser feitas, eles não. Eu entendo a situação financeira, mas acreditei que poderíamos buscar outro caminho", disse.
"Ele mostrou a pressão de alguns conselheiros que queriam minha saída. Deixei o cargo à disposição, que ele poderia me demitir e não esperar três ou quatro derrotas. Ele aceitou me demitir. Foi um acordo feito, ninguém pediu demissão ou ele demitiu. Ele buscaria um novo treinador. Eu agradeço ao Santos por tudo, mas eu precisava continuar com tudo o que acreditei. Independentemente de onde passei, me dediquei muito para que as coisas aconteçam da melhor forma", concluiu.
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