Ídolos de Cruzeiro e Atlético 'viram' mineiros e fincam raízes em BH
“É aqui que eu amo, é aqui que eu quero ficar! Pois não há lugar melhor que BH”. Os versos são de César Menotti e Fabiano, dupla sertaneja que fez muito sucesso em Belo Horizonte nas últimas décadas, mas podem ser facilmente utilizados por Fábio, goleiro e capitão do Cruzeiro, e Victor, camisa 1 do Atlético-MG.
Os arqueiros dos principais clubes mineiros travam uma disputa fora dos campos para saber quem é o mais identificado com a sua respectiva torcida. Nascidos em Nobres (MT) e Santo Anastácio (SP), respectivamente, Fábio e Victor já fizeram feitos inacreditáveis por suas equipes.
O camisa 1 cruzeirense ratificou o desejo de ficar na capital mineira mesmo quando teve a possibilidade de se transferir para a Europa. Ele se aproximou de acerto com um clube do futebol espanhol, mas recusou com o intuito de permanecer na Toca da Raposa II. Na ocasião, o goleiro chegou a ir ao país ibérico, mas optou por sua manutenção em BH.
Em entrevista ao UOL Esporte, ainda em janeiro, Sandra Maciel, esposa de Fábio, assegurou que o capitão do Cruzeiro está tranquilo com a permanência em Belo Horizonte e conta outras histórias do marido.
“Não sei se dá para dizer que tínhamos problemas. Era mais questão de uma vida vazia. Talvez priorizássemos ir à Europa ao invés do conforto da família. Estamos em paz em Belo Horizonte Talvez ele não se cuidasse da forma que um atleta tinha que se cuidar. Tinha a questão da bebida e da falta de descanso, que são maléficas para um atleta. Depois da conversão, nossa vida mudou e encontramos a paz, o que é o mais importante para a vida de um atleta”, afirmou.
Responsável por defender um pênalti importantíssimo para a história do Atlético, em jogo válido pelas quartas de final da Copa Libertadores 2013, o goleiro Victor revela a possibilidade de fazer em Belo Horizonte um projeto parecido com o que criou em sua cidade natal. A camisa 1 alvinegro pode seguir os passos de Taffarel no clube.
“Tenho a Academia de Goleiros em São Paulo e estamos conversando com uma empresa aqui em Belo Horizonte. Mas não participo diretamente das negociações. Um amigo meu de Jundiaí é quem toma a frente neste projeto”, comentou ao Hoje Em Dia, jornal de Belo Horizonte.
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