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Rodrigo Caio reestreia no SP depois de 7 meses e quer vaga na zaga

Rodrigo Caio jogará contra a Ponte Preta: volta depois de sete meses ausente - Rubens Chiri/saopaulofc.net
Rodrigo Caio jogará contra a Ponte Preta: volta depois de sete meses ausente Imagem: Rubens Chiri/saopaulofc.net

Guilherme Palenzuela

Do UOL, em São Paulo

13/03/2015 18h28

Rodrigo Caio, 21, voltará a ser opção para o técnico Muricy Ramalho depois de ficar sete meses afastado da zaga do São Paulo. O jovem defensor que se destacou nas últimas temporadas e faz parte da seleção olímpica do técnico Alexandre Gallo vai atuar contra a Ponte Preta, no domingo, no Moisés Lucarelli e já avisa: quer reconquistar a titularidade na zaga.

"Sempre deixei claro que gosto de jogar de zagueiro, independentemente do futuro. Meu pensamento é hoje, como estou me sentindo. Desde quando voltei, venho trabalhando com bola como zagueiro. É onde me sinto bem e confortável", falou o jovem, que já foi volante e até lateral direito da equipe titular.

O zagueiro se mostra motivado para o retorno depois de passar por cirurgia para reconstrução do ligamento cruzado anterior do joelho esquerdo. Questionado se já está preparado para atuar como titular, Rodrigo respondeu de forma direta.

"Fisicamente, acredito que consigo jogar duas partidas. Fiz tanto físico, tanto trabalho. Um pouco mais de sete meses já faz, quase dois meses trabalhando física e tecnicamente. Acredito que tenho que melhorar minha confiança e a parte técnica, porque só vou melhorar com ritmo de jogo e confiança", falou.

O jovem jogador descreveu o período afastado dos campos e como tentou se concentrar durante a recuperação.

"Sentimento único. Só eu sei o esforço que tive nesses pouco mais de sete meses. Foi muito difícil, mas com esforço, dedicação e ajuda dos médicos, fisioterapeutas, familiares, consegui superar. No começo, é meio complicado, fica um pouco inseguro quando vai se deslocar, um pouco pela perna esquerda, onde eu tive a lesão. Mas hoje eu me sinto bem, confortável. Nenhuma restrição, nenhuma dor. Todos os movimentos sem desconforto. Isso me deixa feliz", disse.