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Vazamento de reunião 'esfria' negócio entre cúpula do Cruzeiro e Valdivia

Valdivia apareceu entre os possíveis reforços do Cruzeiro para a atual temporada - Getty Images
Valdivia apareceu entre os possíveis reforços do Cruzeiro para a atual temporada Imagem: Getty Images

Thiago Fernandes

Do UOL, em Belo Horizonte

18/03/2015 16h00

Valdivia apareceu entre os possíveis nomes para reforçar o setor de criação do Cruzeiro. A negociação pelo chileno, no entanto, ‘esfriou’ por conta do vazamento da negociação nos últimos dias. O gerente de futebol Valdir Barbosa chegou a se reunir com o atleta para definir minutas do possível contrato, restando a liberação do Palmeiras e alguns detalhes burocráticos.

Com a divulgação do negócio pela imprensa, todavia, o atleta teria recebido outras ofertas, o que elevou os valores combinados anteriormente – cerca de R$ 300 mil mensais mais premiações por produtividade – e criou empecilhos para um desfecho positivo, segundo pessoas ligadas à diretoria. Nos bastidores da Toca da Raposa II, o clima era de confiança até esta segunda-feira.

Embora tenha contrato até agosto deste ano, o clube presidido por Paulo Nobre não faria oposição para uma saída antecipada. A intenção do bicampeão brasileiro era justamente essa: contar com o meia-atacante antes deste período para que ele pudesse atuar pela Copa Libertadores da América.

Procurado pelo UOL Esporte nesta quarta-feira, o presidente Gilvan de Pinho Tavares, atualmente na Venezuela, onde acompanhará o time na partida contra o Mineros de Guayana, pela terceira rodada do grupo 3 da Libertadores, descartou a possibilidade de contratação do chileno: “Não há nenhuma chance de contratarmos neste momento”.

O Palmeiras chegou a admitir publicamente o interesse do Cruzeiro em Valdivia. Mesmo assim, os mineiros negavam o desejo de contar com o jogador no elenco comandado por Marcelo Oliveira. O pai do atleta também diz não saber das negociações.

O clube paulista já decidiu que não fará esforço para ficar com Valdivia. Há o interesse na negociação imediata para se livrar dos salários. A alternância de comportamento do meia, o histórico de indisciplina e as constantes lesões são os argumentos usados pelo time para não fazer tanta força.

Nos bastidores da Academia de Futebol, apostam na ida de Valdivia para os Emirados Árabes, Estados Unidos ou China. Dirigentes palmeirenses dizem já ter ouvido interesse de diversos times dos países citados, mas sempre com propostas vindas de empresários que não levam as conversas adiante.