Cruzeiro perde força de um ano para outro e fica vulnerável no Mineirão

Nas campanhas que acarretaram no bicampeonato brasileiro do Cruzeiro, em 2013 e 2014, o fator casa foi fator preponderante para os comandados de Marcelo Oliveira. No início desta temporada, todavia, o Mineirão não tem sido um aliado para a equipe, que conquista melhores resultados fora de seus domínios.

O time disputou 12 compromissos em 2015, entre Campeonato Mineiro e Copa Libertadores da América, sendo que cinco no Gigante da Pampulha. Em seu campo, o time obteve quatro empates e um triunfo, o que lhe confere 46,67% de rendimento.

Como visitante, o Cruzeiro realizou sete confrontos até o momento. Fora de seus domínios, a equipe se supera e contabiliza seis vitórias e uma igualdade, o que culmina em 90,47% de aproveitamento.

Depois do empate com o Mamoré, na noite desta quarta-feira, Marcelo Oliveira justificou o mau momento na condição de mandante. Ele crê que a falta de entrosamento é fundamental para os números obtidos no Mineirão.

“Combina exatamente com um time que mudou a sua cara, substancialmente, seis, sete jogadores e busca um entrosamento. Quando encontramos um adversário fechado e que gasta o tempo, com o goleiro caindo várias vezes. Quando está muito fechado, precisamos de um toque rápido e a gente peca nisso. Hoje, especificamente, havia muita mudança no setor ofensivo. Perdemos três meias”, afirmou.

O próximo jogo do Cruzeiro no Campeonato Mineiro será neste domingo, às 16h, pela 10ª rodada, diante da URT. As equipes se enfrentarão no estádio Zama Maciel, localizado em Patos de Minas.