Dunga descarta vingança de 1998 e exalta equilíbrio da seleção
Dunga não está nem aí para 1998. Pelo menos é o que o treinador da seleção brasileira disse na noite desta quinta-feira (26), após a vitória de sua equipe contra a França, por 3 a 1, de virada, no mesmo palco da trágica derrota por 3 a 0 na final da Copa de 1998.
O comandante fez questão de destacar que todo o ambiente criado em torno do amistoso não entrou no vestiário e pouco influenciou no desempenho de seus atletas.
“Não. Vocês tem que entender que o que passou, passou. Se você cria além do necessário acaba atrapalhando. O jogo por si já não precisa dizer muita coisa. E você dá uma carga maior que é necessária, acaba tendo um efeito contrário”, disse o comandante em entrevista coletiva.
Dunga, aliás, mostrou ter discurso afinado com os atletas. Além de exaltar bastante a confiança, os jogadores minimizaram o fato de a partida ser disputada no Stade de France. Neymar, por exemplo, disse que tudo o que aconteceu na fatídica final já faz parte do passado.
“Não tem essa de revanche. O ano de 1998 já acabou, já passou muito tempo e é outro jogo, com outros jogadores. Só fizemos o nosso papel de vencer”, destacou o melhor jogador do país.
Dunga ainda exaltou o comportamento da seleção como equipe e destacou o equilíbrio mostrado mesmo quando a França saiu à frente no placar, com gol de Varane.
“Deu gostinho porque temos que ganhar dentro da seleção, vencer, fazer um bom jogo. A equipe se comportou bem, saiu compacta, trabalhou bem a bola. Nada é perfeito. Fizemos faltas que poderíamos ter evitado, sabendo que a França é muito forte na bola aérea. A equipe voltou a ter equilíbrio”, destacou.
Ele também repetiu que fará novos testes no time na partida contra o Chile, no próximo domingo, às 11h, que será disputado em Londres.
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