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Sete pontos que mostram como Brasil x França é fundamental para Dunga

João Henrique Marques

Do UOL, em Paris

26/03/2015 06h00

Dunga elege o duelo contra a França, às 17h (de Brasília), no Stade de France, em Saint-Denis, como o maior teste da seleção brasileira após a Copa do Mundo até o momento. E ele tem motivos de sobra para isso. O UOL Esporte listou fatos que levam Dunga a valorizar o confronto.

A força do adversário que deixou boa impressão na Copa do Mundo do Brasil serve para vários testes na equipe. São muitas exigências táticas e recurso que estão à prova. Algumas questões individuais também são consideradas vitais.
 
O Brasil soma só vitórias nos seis amistosos realizados desde o retorno de Dunga. Contra a França, a equipe não entra como favorita. O equilíbrio é a marca do duelo. 
 
1-Teste de Roberto Firmino
Quem é Firmino? O Brasil vai conhecer um jogador de sucesso no futebol alemão que deve ter a primeira chance como titular do time. No Hoffenheim, ele atua como camisa 10 e tem importância na criação de jogadas. Na seleção de Dunga, será testado mais à frente. 
 
 
2-Volta de Thiago Silva
O capitão da Copa do Mundo será pela primeira vez titular com Dunga. E o treinador quer testar a superação emocional do zagueiro marcado pelo choro nas oitavas de final contra o Chile: “Os jogos seguinte vão me mostrar se ele superou”, disse o treinador.
 
3-Teste de velocidade do time
Dunga acredita que a França tem o melhor sistema defensivo entre todos os adversários de amistosos até o momento. E isso o faz colocar à prova um sistema sem centroavante, com jogadas de velocidade pelos lados do campo. “Queremos uma equipe que seja compacta, mas sem perder a essência do futebol brasileiro, de drible e criatividade”, comentou Dunga.
 
4-Teste emocional 
Que tal testar o emocional dos jovens jogadores brasileiros diante de uma seleção que causou traumas ao Brasil? Jogar na França contra os donos da casa é historicamente complicado e a chance de vingar os 3 a 0 da final da Copa de 98 recaí nos ombros de atletas que pouco têm lembranças da fatídica partida. 
 
5- Bola parada
Dunga disse que aproveitou o treino fechado na véspera da partida para realizar treinos de bola parada de defesa e ataque. Imaginando um jogo truncado, a definição em jogada área de escanteios ou faltas é possível. Com uma seleção formada basicamente por jogadores altos, a França tem no quesito uma das principais armas. 
 
6- Banco de reservas 
Ainda na linha da dificuldade do jogo, o treinador confia nas opções que terá no banco de reservas para mudar o panorama. Dois jogadores entre Robinho, Roberto Firmino e Luiz Adriano estarão no banco de reservas e são capazes de causar a modificação tática para tornar a equipe mais ofensiva. Inicialmente, o Brasil vai priorizar o contra-ataque. 
 
7- O teste europeu 
Com amistoso do Chile marcado para domingo, Copa América em junho, e início das eliminatórias para a Copa do Mundo logo depois, Dunga está preocupado com o excesso de confrontos contra sul-americanos. Duelos contra equipes de ponta do futebol europeu até a disputa da Copa de 2018 serão raros.