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Egídio chega ao Palmeiras, lembra calote na Ucrânia e prevê estreia no BR

O lateral Egídio atuou em 2014 pelo Cruzeiro  - EFE/Paulo Fonseca
O lateral Egídio atuou em 2014 pelo Cruzeiro Imagem: EFE/Paulo Fonseca

Pedro Lopes

Do UOL, em São Paulo

01/04/2015 13h08

O Palmeiras apresentou mais um reforço nesta quarta-feira: o lateral esquerdo Egídio. O jogador defendia desde o começo do ano o Dnipro, da Ucrânia, com o qual rescindiu por falta de pagamento de salários. O reforço alviverde disse que passou por momentos difíceis no país europeu.

"Não me pagaram nada, nada, nada. Quando recebi a proposta do Dnipro, aceitei pela questão financeira. Chegando lá não foi nada disso, foi frustrante. Não corresponderam ao contrato, passei sufoco, gastando meu dinheiro pessoal que ganhei no Brasil, muitas coisas ruins. Entrei com meu advogado contra o clube e voltei para o Brasil", explicou.

A saída litigiosa do Dnipro deve atrasar a estreia do lateral. Segundo o próprio Egídio, em conversas com seu advogado, ouviu que a documentação de sua transferência só deve estar regularizada para a estreia no Brasileirão - ele perderia a fase final do Paulista.

"Pelo que eu estava conversando com o advogado, a chance é minima de eu poder entrar nesses dez dias, de jogar no Paulistão. É maior de estar liberado para o Brasileirão mesmo, mas tenho fé".

Quando puder entrar entrar em campo, Egídio terá ambições altas com o alviverde. O lateral fez parte da campanha dos títulos brasileiros de 2013 e 2014 com o Cruzeiro - no ano passado, foi eleito o melhor de sua posição no Brasileirão - e vê algumas semelhanças entre a formação daquele time e a do elenco atual do Palmeiras.

"Sou o 20º reforço do Palmeiras, mas em 2013, no Cruzeiro, foram muitos reforços também, 15. Eu cheguei nesse pacote. Também vínhamos de uma campanha ruim no Brasileiro, acabamos sendo bicampeões. O Palmeiras tem um grande projeto, jogadores, estrutura. Certamente o pensamento, pelo elenco, é de brigar por títulos", finalizou.