Atleticanos apontam falta de concentração como grande problema em Varginha
A expectativa era vencer o Boa Esporte e se preparar bem para o duelo com o Santa Fe, pela Libertadores. Aliás, durante a semana, pouco se falou da equipe de Varginha e muito se comentou do duelo com os colombianos. E foi isso que se viu em campo. Um Atlético-MG desconcentrado e um Boa Esporte bastante motivado aproveitou e venceu a equipe da capital por 2 a 0.
Depois terceiro revés no Estadual e o quinto na temporada, os jogadores do Atlético apontaram essa falta de concentração como a grande vilã da tarde. “Se entramos assim, a gente não chega a lugar nenhum. Temos que melhorar nosso nível de concentração e competitividade. Temos que tirar lições. Erramos o que poderíamos errar. Nosso objetivo era a primeira colocação. A partir de agora, não podemos cometer os erros de concentração”, comentou o goleiro Victor, que sofreu gols depois de quatro partidas de ‘meta limpa’.
Se o problema foi concentração, o técnico Levir Culpi assumiu a responsabilidade. O próprio treinador usou o discurso durante a semana que o duelo pelo Mineiro servia como preparação para a Libertadores. Como o time não foi bem, o treinador atleticano foi sincero e lamentou mais uma péssima atuação da equipe.
“O jogo só teve um problema, o Atlético não veio. Não jogamos bem a partida. A gente foi muito mal. O resultado foi justo. Não dá para lamentar. Ninguém jogou nada. Eu penso que fui mal nas palestras, fazendo os jogadores pensarem mais na quinta do que no jogo de hoje. A gente ficou surpreso. Não esperava essa atuação”.
A expulsão de Leandro Donizete também foi apontada como um dos fatores para a primeira derrota para o Boa na história. O camisa 8 levou o vermelho aos 9 minutos do segundo tempo e dois minutos depois a equipe do interior ampliou. Perdendo por 2 a 0 e com um jogador a menos, a reação ficou praticamente impossível.
“Resultado ruim, certamente não era o que a gente esperava. Mas o time deles jogou muito bem, se defenderam muito bem. E ficamos como um jogador a menos na hora de pressionar, o que tornou as coisas ainda mais difíceis”, analisou o capitão Leonardo Silva.
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