Inter vendeu fatia de 4 jogadores a Sonda para minimizar déficit
O Internacional recorreu a Delcir Sonda para não deixar o déficit de 2014 ainda maior. Em dezembro, a diretoria liderada por Giovanni Luigi negociou 10% dos direitos econômicos de Alan Costa, Cláudio Winck, Valdívia e Eduardo Sasha. Pelo bolo todo, o Colorado recebeu 1 milhão de euros (cerca de R$ 3,30 milhões pela atual cotação). A transação ajudou o clube a pagar os salários do elenco principal na reta final da temporada.
A informação foi divulgada pelo jornal Correio do Povo e confirmada pelo UOL Esporte. De acordo com a apuração da reportagem, o negócio prevê flutuação nos direitos. Sonda poderá transferir 10% que tem sobre uma futura venda de Alan Costa para Eduardo Sasha, por exemplo. Aumentando assim o lucro em caso de transferência. O detalhe está previsto na cláusula 6.3 do contrato e determina que o remanejo dos percentuais precisa ser realizado de 31 de maio de 2015 até 31 de julho de 2015. Ou então entre 30 de outubro e 31 de dezembro de 2016.
O acordo foi assinado em 19 de dezembro, cinco dias após a eleição presidencial que reconduziu Vitorio Piffero ao cargo de presidente. E pouco depois de Giovanni Luigi revelar sondagens da Europa por Valdívia. À época, a diretoria afirmou que deixar nas mãos da nova gestão a resolução do caso, abrindo mão de fechar acordo para venda da promessa.
Delcir Sonda, responsável pela contratação de Charles Aránguiz e Carlos Martin Luque no ano passado, curiosamente se afastou dos negócios do Internacional na virada do ano. Sem o aporte financeiro dele, a chapa de Vitorio Piffero precisou se reaproximar com o Banco BMG e o empresário Giuliano Bertolucci para tentar a contratação de Giorgian De Arrascaeta (que acabou indo para o Cruzeiro).
Neste ano, Sonda esteve no Beira-Rio nos jogos contra Universidad de Chile e Emelec. O mecenas, que também ajudou na vinda de D’Alessandro (em 2008) e colocou o lateral esquerdo Kleber sem custos no clube, acompanhou os jogos da Libertadores em um dos camarotes do estádio e passou longe do vestiário, ao contrário de anos anteriores.
Em reunião no conselho deliberativo nesta segunda-feira, o Internacional aprovou o balanço financeiro da última gestão de Giovanni Luigi (biênio 2013/2014), mas com ressalvas. Além do déficit de R$ 49 milhões, outros R$ 13 milhões em receitas previstas para 2015 foram antecipados. A atual diretoria trata o cenário financeiro como frágil e prevê corte nos quadros de funcionários – sonhando com um reajuste de R$ 20 milhões nas despesas do clube até dezembro.
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