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Seca de gol, polêmica e banco: Jobson perde prestígio em um mês no Botafogo

Vitor Silva / SSPress
Imagem: Vitor Silva / SSPress

Do UOL, no Rio de Janeiro

16/04/2015 06h00

A temporada de Jobson no Botafogo tem sido uma montanha russa de emoções. Ele iniciou a temporada em baixa, mas mostrou comprometimento no dia a dia, recebeu oportunidade e soube aproveitar. Porém, após ganhar a titularidade, o atacante encara uma seca de gols que já dura oito jogos (ou 563 minutos). Além disso, gerou polêmica ao ser substituído e deixou clima pesado. Com prestígio em baixa, o jogador deverá ser barrado para a partida de sábado, contra o Fluminense, no Engenhão.

A última vez em que Jobson balançou as redes foi no dia 15 de março, quando o Botafogo venceu o Resende, no Engenhão por 3 a 0. Desde então, o atacante teve queda de produção acentuada e deixou de apresentar o futebol que o colocou entre os titulares. A sua situação ficou ainda pior após demonstrar insatisfação ao ser substituído na semifinal com o Fluminense.

O técnico René Simões não gostou da atitude e rebateu: "Se ele ficou insatisfeito, eu também fiquei. Estramos empatados. Sou o treinador e tiro quem eu quiser a hora que eu quiser. Se está insatisfeito, que vá para casa e cure isso jogando melhor no próximo jogo. Não gostei do desempenho e o tirei", disse René Simões na oportunidade.

Na última quarta-feira, Jobson novamente não teve bom desempenho e foi substituído no intervalo por Rodrigo Pimpão, que teve atuação destacada. Pedindo passagem, o veloz atacante deverá ser escolhido pelo treinador para iniciar a segunda semifinal contra o Fluminense ao lado de Bill.

Vale ressaltar que o próprio treinador chega no clássico em situação não tão cômoda. Durante a partida contra o xará da Paraíba, René Simões sacou Elvis para a entrada de Fernandes e foi chamado de burro pela torcida, que gostava da atuação do camisa 10.

“Uma vez, o técnico português Carlos Queirós disse que treinador que não é despedido e que não é chamado de burro não é treinador. Depois do jogo, quando me falaram isso, eu indaguei: “Então era burro que estavam falando?”. Sinceramente, na hora eu estava tão concentrado e com tanta adrenalina que não entendi o que estavam falando. Mas não faz diferença. Faço o que tenho que fazer e vamos em frente”, disse o treinador.

Jobson está longe de ser unanimidade na torcida do Botafogo. Ele divide opiniões e a situação piora a cada dia. Ainda mais por causa da demora em assinar o novo contrato, já que o atual acaba em junho. O atacante volta a ficar na berlinda após ser referência no clube há exatos um mês.

Botafogo x Botafogo-PB
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