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Figo diz que foi 'silenciado' pela Concacaf e pede democracia na Fifa

Luís Figo é um dos quatro candidatos na eleição a presidência da Fifa - Fabrice Coffrini/AFP
Luís Figo é um dos quatro candidatos na eleição a presidência da Fifa Imagem: Fabrice Coffrini/AFP

Do UOL, em São Paulo

17/04/2015 18h55

Em Nassau, Bahamas, onde ocorre o congresso anual da Confederação de Futebol da América do Norte, Central e Caribe (Concacaf), Luís Figo falou sobre sua candidatura à presidência da Fifa e fez um apelo à maior transparência na entidade.

“As eleições para a Fifa têm de ser transparentes. Quando só uns falam e outros são silenciados, perde a democracia e perde o futebol. Não foi permitido aos candidatos a presidente falarem no congresso da Concacaf, e escutamos algumas intervenções próprias de campanha eleitoral, que não estavam na ordem do dia”, afirmou o ídolo português.

A reclamação de Figo teve endereço certo. Atual presidente e postulante à reeleição da entidade, Joseph Blatter fez dircuso no congresso da Concacaf e afirmou que gostaria que a Confederação tivesse mais uma vaga entre as 32 seleções da Copa do Mundo.

“As eleições são, por definição, um processo democrático. Se não forem, não são eleições. Sou um adepto incondicional da democracia. A democracia é um bem essencial das sociedades modernas”, disse Figo, que concluiu afirmando que deixa Bahamas com apoios importantes das Américas e com vontade de implementar mudanças na Fifa.

Além de Figo e Blatter, a eleição da entidade conta com dois outros nomes: o príncipe jordaniano, Ali Bin Al Hussein, e o presidente da Federação Holandesa de Futebol, Michael van Praag.