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'Visitante' no Mineirão? Para zagueiro, troca de gramado atrapalha Cruzeiro

Cruzeiro treina no Mineirão na véspera de clássico diante do Atlético-MG, pelo Estadual - Washington Alves/Light Press
Cruzeiro treina no Mineirão na véspera de clássico diante do Atlético-MG, pelo Estadual Imagem: Washington Alves/Light Press

Thiago Fernandes

Do UOL, em Belo Horizonte

17/04/2015 15h08

Os números do Cruzeiro no Mineirão causam estranheza. Nem fora de seus domínios os comandados de Marcelo Oliveira colecionam dados tão ruins. Diante do baixo rendimento no Gigante da Pampulha, o treinador solicitou um treinamento de seus atletas no local na manhã deste sábado, antevéspera da partida de volta da semifinal do Campeonato Mineiro, diante do Atlético-MG.

O bicampeão brasileiro vive o seu pior momento desde a reinauguração do estádio, em fevereiro de 2013. Em sete partidas como mandante, a equipe obteve duas vitórias, quatro empates e uma derrota, 47,52% de aproveitamento.

Remanescente das temporadas anteriores, o zagueiro Léo tenta explicar o fato com a troca do tipo do gramado realizada entre dezembro e janeiro. Ele, portanto, defende a postura de marcar uma atividade antes dos jogos no campo.

“O gramado é um pouco diferente do gramado que a gente treina aqui. A bola fica um pouco mais suspensa aqui nos treinamentos e lá ela fica mais no chão. A gente se adaptar o quanto antes nos ajuda no decorrer da partida. Os adversários faziam reconhecimento e a gente não. Isso fazia com que eles se adaptassem mais rápido”, declarou.

O artifício adotado por Marcelo Oliveira na véspera do clássico diante do Atlético-MG também esteve presente no dia anterior ao jogo contra o Mineros de Guayana, da Venezuela, pela quarta rodada do grupo 3 da Copa Libertadores da América. Na ocasião, o Cruzeiro venceu o adversário por 3 a 0.