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Presidente do Cruzeiro dispara contra gestora do Mineirão: 'desrespeito'

Gilvan de Pinho Tavares, presidente do Cruzeiro, faz críticas à parceira que administra o Mineirão - Washington Alves/Light Press
Gilvan de Pinho Tavares, presidente do Cruzeiro, faz críticas à parceira que administra o Mineirão Imagem: Washington Alves/Light Press

Do UOL, em Belo Horizonte

18/04/2015 15h31

A dívida de R$ 5,5 milhões do Cruzeiro com a Minas Arena, gestora do Mineirão, foi explicada, na manhã deste sábado, por Gilvan de Pinho Tavares. O presidente utilizou o site oficial do clube para relatar a situação. Segundo ele, a ausência de pagamento é devido ao fato de o Atlético-MG ter atuado no local com isenção de despesas em 2013, na finalíssima da Copa Libertadores da América.

O mandatário conta que há uma cláusula no contrato que permite o bicampeão nacional ter as mesmas vantagens que qualquer outra agremiação que atuar no local da mesma forma.

“Nós temos um contrato assinado com a Minas Arena que tem prazo de 25 anos. Esse acordo foi muito bem estudado e elaborado em todos os detalhes para que o Cruzeiro não fosse prejudicado em nenhum momento. Em 2013, quiseram fazer um agrado para o nosso maior adversário e a direção da Minas Arena permitiu que o rival jogasse aqui sem pagar qualquer despesa”, afirmou.

“Como nós prevíamos que poderíamos acontecer algo desse tipo, que é comum no futebol,  colocamos uma cláusula no contrato que, se eles tomarem qualquer medida que venha a beneficiar outro Clube, o Cruzeiro terá direito a esse mesmo benefício. Se autorizaram o nosso adversário jogar aqui sem as despesas de operação do estádio, portanto, jogaram de graça, nós passamos a ter juridicamente também esse direito. Estamos exercendo esse direito desde julho de 2013. Por que não entraram na justiça contra nós? Porque sabem que irão perder”, acrescentou.

A indignação do dirigente não parou por aí. Ele ainda foi além e relembrou um fato que o incomodou em 2013, quando o Cruzeiro foi derrotado pelo Atlético-MG na decisão do Campeonato Mineiro e o hino do arquirrival foi tocado pela Minas Arena em pleno Mineirão.

“Mas colocar isso na véspera de um clássico para tentar diminuir a imagem do Cruzeiro perante a opinião  pública, é um absurdo. É igual quando colocaram aquele hino para tocar aqui no Mineirão, na nossa casa, em um dia que ganhamos a partida e tocaram o hino do adversário. Então é mais um desrespeito que estão fazendo conosco e eu já levei a minha reclamação junto à Minas Arena”, concluiu.