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Presidente do Atlético-MG provoca o rival: "Futebol ganha dentro de campo"

Victor Martins

Do UOL, em Belo Horizonte

19/04/2015 20h16

O clássico vencido pelo Atlético-MG neste domingo começou há quase uma semana. Na última segunda-feira a Federação Mineira de Futebol confirmou a segunda partida da semifinal do Estadual para o dia 19 de abril, o que desagradou ao Cruzeiro, que queria o duelo no dia 18, já que nesta terça-feira, dia 21, a equipe celeste entra em campo pela Libertadores.

Ainda no gramado do Mineirão, o presidente do Atlético, Daniel Nepomuceno, não perdeu a oportunidade de cutucar o rival. O mandatário alvinegro criticou o interesse do Cruzeiro, que se preservaria para a Libertadores, mas prejudicaria o clube alvinegro que jogou no México na quarta-feira e teria apenas dois dias para voltar de viagem e descansar.

“Futebol ganha dentro de campo. Ganhamos dentro de campo mais uma vez. Está pronto, o time fez o papel dele, um timaço. Agora vamos para a Libertadores na quarta-feira, vamos descansar um dia, porque temos uma batalha pesada na quarta”, disse em entrevista à Rádio Itatiaia.

De acordo com a entidade que cuida do futebol mineiro, a decisão de marcar o jogo no domingo foi da rede de televisão detentora dos direitos de transmissão do campeonato. O que fez o presidente do Cruzeiro, Gilvan de Pinho Tavares, criticar a Rede Globo. Tão logo que o dirigente celeste protestou, a emissão carioca voltou atrás e não se opôs ao duelo no sábado, como pretendia o Cruzeiro.

No entanto o Atlético não aceitou a alteração de data, já que entre os dois clássicos o time teve o jogo no México, contra o Atlas. Entre ida e volta a Guadalajara a delegação alvinegra ficou mais de 24 horas dentro de um avião.  No ponto de vista atleticano, o clube se via como prejudicado com essa situação.

Já o Cruzeiro tentou de todas as maneiras evitar que a partida fosse realizada neste domingo. O clube entrou com uma ação no Tribunal de Justiça Desportiva (TJD-MG), mas teve liminar negada. Além disse o zagueiro Paulo André, através do Sindicato dos Atletas de Futebol do Estado de Minas Gerais (SAFEMG), também tentou evitar o jogo via justiça comum. No entanto a ação também não teve sucesso.