Atlético-MG ganha causa na justiça e meia não consegue rescisão de contrato
A semana do Atlético-MG tem sido excelente. Dentro e fora de campo. Depois de vencer o arquirrival Cruzeiro pelo Campeonato Mineiro e o Colo-Colo, do Chile, pela Libertadores, o clube recebeu uma boa notícia da Justiça do Trabalho. A assessoria de imprensa informou que a ação movida por Giovanni Augusto com o intuito de rescindir o seu contrato com a agremiação foi negada.
De acordo com a decisão da juíza Isabela S. Bartoschil, o argumentando que não existe fundamento legal no artifício utilizado pelo jogador. O jogador, portanto, segue vinculado ao atual vencedor da Copa do Brasil até 31 de dezembro deste ano, conforme contrato publicado no Boletim Informativo Diário (BID) da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
O primeiro contrato de Giovanni com o Atlético era válido até 15 de maio de 2015. O meia chegou a assinar uma renovação até o fim do ano, mas negou que tenha assinado o novo vínculo. Posteriormente, a defesa do jogador alegou que a assinatura do contrato havia sido feita fora do prazo previsto em lei e que, portanto, ele poderia pedir a rescisão.
O curioso é que, no processo movido pelo meia-atacante, era citado o pré-contrato com o Palmeiras, clube o qual defenderia se o seu vínculo se encerrasse como previsto anteriormente, em 31 de maio de 2015. Diante da possibilidade de infração da Lei Pelé, o clube presidido por Paulo Nobre descartou que estaria interessado em contar com o atleta e aguardou o julgamento da ação para se posicionar a respeito. Com o ganhou de causa do Atlético, a provável transferência do jogador está descartada a princípio.
Giovanni Augusto poderia ser uma das opções do técnico Levir Culpi para o setor de criação. Entretanto, diante do impasse jurídico, ele perdeu espaço na Cidade do Galo e não recebeu oportunidades entre os titulares.
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