Em situação diferente, Atlético-MG quer usar fator casa para abrir vantagem
Certamente cruzar o caminho do Atlético-MG em uma competição de mata-mata não é um desejo de torcedores de outros clubes, especialmente quando a decisão é na casa alvinegra. Algo que o time soube aproveitar muito bem nas últimas temporadas, desde a Libertadores de 2013 até a edição atual do torneio. Porém, para conquistar o bicampeonato na América, o Atlético precisa mudar a maneira de encarar o mata-mata.
Como fez a 14ª melhor campanha entre os 16 classificados, o time alvinegro só vai decidir alguma coisa diante de sua torcida se enfrentar o River Plate ou o Universitário Sucre, que tiveram campanhas piores, ou uma eventual final com o Tigres, do México, já que por regulamento o jogo decisivo deve acontecer na América do Sul. Essa situação só seria possível com a presença de dois clubes brasileiros na semifinal da Libertadores, o que inverteria os cruzamentos.
Então, como a tendência é decidir sempre longe da torcida, o Atlético precisa saber usar o fator casa no primeiro jogo. Algo que fez muito bem diante do Cruzeiro, na decisão da Copa do Brasil do ano passado. Ao vencer o primeiro jogo por 2 a 0, no Independência, o time alvinegro levou uma grande vantagem para o Mineirão e soube aproveitar o regulamento e confirmou o título com mais um triunfo, dessa vez por 1 a 0.
“Os times que vierem aqui devem sentir essa pressão, como foi contra o Colo-Colo e nas vezes anteriores. Temos esse ponto a nosso favor, que é o Independência, a nossa casa e nos sentimos muito bem atuando aqui”, comentou o volante Rafael Carioca, responsável por colocar o Atlético nas oitavas de final da Libertadores.
Se as grandes viradas empolgam e encantam até mesmo que não é torcedor do Atlético, o time prefere avançar de maneira mais tranquila. Por isso, a partir da final do Campeonato Mineiro, contra a Caldense, quando faz o primeiro jogo em casa, os atleticanos querem construir um bom placar para jogarem com vantagem na volta.
“Infelizmente a gente não conseguiu classificar em primeiro, nosso grupo era muito difícil. Agora temos de fazer o resultado dentro de casa e saber jogar fora de casa. Tenho certeza que vamos nos preparar bem. É mudar a história, pois o Atlético fazia o primeiro jogo por jogar, pois sabia que ia resolver dentro do Independência. Agora a gente que mudar esse foco, porque agora não temos mais o jogo fora de casa. É melhorar, pois a partir de agora é só pedreira, é mata-mata e não podemos errar. Mas o Atlético está preparado, depois dessa classificação sofrida a gente entra firma na Libertadores novamente”, disse Marcos Rocha.]
Mas é claro, se for preciso virar mais alguma situação, não duvide do time alvinegro, mesmo que seja fora de casa, como o próprio Atlético fez contra o Cruzeiro, na semifinal do Campeonato Mineiro, quando precisava fazer dois gols no segundo tempo e conseguiu. “É uma marca do Atlético resolver as partidas já no finalzinho. Mas é uma coisa que a gente não gosta muito e nem os torcedores, é muito sofrimento. Mas isso é o Atlético. Como a torcida fala, o Atlético é sofrimento, raça e amor. Então, enquanto estiver dando certo, espero que a gente possa continuar fazendo o nosso trabalho”, finalizou Marcos Rocha.
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