De 86% para 66% dos pontos: como a dengue de Guerrero afetou o Corinthians
O afastamento de Paolo Guerrero por causa da infecção pelo vírus da dengue serviu para mostrar ao Corinthians que o time não é tão independente quanto pensa do futebol do peruano. Basta ver a comparação do aproveitamento alvinegro com e sem o atacante que virou ídolo após marcar o gol do título do Mundial de 2012.
Os números reforçam a importância de Guerrero. Sem ele, o time tem 66% de aproveitamento. Foram 11 jogos sem o atleta, com 22 pontos conquistados em 33 possíveis. Em 11 jogos, sem ele, o time marcou 13 gols.
Já com o atacante em campo, o desempenho salta para impressionantes 86%, com 36 pontos conquistados em 42 possíveis. Só ele, sozinho, marcou 10 gols em 14 jogos que entrou em campo, quase o mesmo número de todo o time sem sua presença.
O Corinthians perdeu a primeira no ano na última quarta-feira, ainda sem Guerrero, justamente para o São Paulo, no último jogo da fase de grupos da Libertadores. Antes disso, havia sido eliminado pelo Palmeiras dentro de sua própria casa no Paulistão, naquele que foi o segundo tropeço da história da arena.
As opções de Tite para a ausência de Guerrero tem sido as escalações de Vagner Love, que ainda não caiu nas graças dos corintianos, e de Danilo, que sabe fazer o papel de falso pivô e consegue segurar a bola à frente, como bem define o comandante.
Sabendo disso, o Corinthians fez o que pôde para adiar sua estreia no mata-mata da Libertadores. Com o jogo marcado apenas para o dia 6 de maio, há boas chances de que o atleta já esteja à disposição para enfrentar o Guaraní do Paraguai, fora de casa.
Ao mesmo tempo, a diretoria segue sem conseguir um desfecho positivo para a renovação do jogador que mostrou ser fundamental para a equipe. O vínculo acaba no dia 15 de julho, ainda antes da final da Libertadores caso os corintianos consigam alcançar essa fase.
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