Jornal diz que Qatar gastou R$ 65 bi para fazer Platini apoiar Copa-2022
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O jornal inglês Daily Mail, da Inglaterra, destalhou o possível esquema que estaria envolvendo a compra de votos para a Copa do Mundo no Qatar em 2022. De acordo com as informações do jornal, o país do Oriente Médio gastou 14 bilhões de libras (cerca de R$ 65 bilhões na cotação atual) para convencer o Michel Platini, atual presidente da Uefa, a dar seu voto para os qatari.
O que mais chama atenção é o volume de dinheiro envolvido: o jornal diz que Platini foi aliciado a partir da compra do PSG, de aviões baseados na França, direitos de TV do Campeonato Francês, um encontro com o então presidente francês Nicolas Sarkozy (em 2010), entre outros.
Platini admitiria que foi "encorajado" e não "forçado" a votar no Qatar para a Copa de 2022.
O ex-presidente da CBF, Ricardo Teixeira também é citado pela reportagem. Mas para convencê-lo foi necessário bem menos: 6,7 milhões de libras (por volta de R$ 30 milhões), gastos em um patrocínio de um amistoso do Brasil contra a Argentina em 2010.
Outras duas figuras conhecidas na América do Sul aparecem na reportagem: o paraguaio Nicolas Leóz, ex-presidente da Conmebol, Julio Grondona, ex-presidente da Federação Argentina.
Ao todo, teriam sido gastos 17,17 bilhões - R$ 76,9 bilhões - em agrados para fazer do Qatar a sede do Mundial.
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