Pratto pode entrar para a história do Atlético-MG no retorno ao Mineirão

São 9 gols em apenas 13 partidas pelo Atlético-MG, mas o suficiente para tornar Lucas Pratto em um ídolo instantâneo da torcida alvinegra. Neste domingo o atacante vai jogar pela segunda vez no Mineirão, palco de sua grande atuação com a camisa atleticana, pelo menos nos primeiros meses de Brasil. Mais do que isso, o argentino pode entrar para a história do clube com apenas 14 jogos, desde que faço gol na Caldense no primeiro jogo da final do Campeonato Mineiro.

Pratto pode se igualar ou até mesmo superar o também argentino Dátolo, que atualmente é o jogador estrangeiro que mais gols marcou nos 107 anos de história do Atlético. O meia anotou dez gols desde que chegou à Cidade do Galo, em agosto de 2013. O primeiro foi contra a Portuguesa, no Brasileiro daquele ano, e o último contra o Democrata-GV, na terceira rodada desta edição do Estadual.

Já Lucas Pratto marcou logo na estreia, no amistoso o Shakhtar Donetsk, em janeiro. O gol anotado aos 16 minutos foi também a primeira finalização dele pelo Atlético. Desde então o atacante não parou de balançar as redes adversárias e sempre com gols importantes, como nas partidas contra Santa Fe, Colo-Colo e, especialmente, na virada sobre o Cruzeiro.

Portanto, uma semana depois de estrear no Mineirão, Pratto está de volta ao palco em que fez sua grande atuação pelo Atlético. O argentino divide os méritos da boa fase com os companheiros e não busca metas pessoais, mas pensa no conjunto. Antes de se tornar o estrangeiro com mais gols pelo clube, o importante é o Atlético vencer a Caldense no primeiro jogo da decisão do Estadual.

“Estou muito feliz, mas a verdade é que a equipe está crescendo e esperamos que possa seguir assim. Agora é ganha o primeiro jogo da final no domingo”, comentou Lucas Prato em entrevista à TV Alterosa.

Outra marca pessoal que Lucas Pratto pode atingir nas duas partidas finais é se tornar o artilheiro da competição. Porém, algo bem complicado. Com seis gols no Mineiro, o atleticano tem três a menos do que o cruzeirense Leandro Damião. E do outro lado está a defesa da Caldense, a menos vazada do Estadual, com apenas quatro gols sofridos em 13 partidas disputadas.