Ele pediu R$ 400 mil por mês. Dias depois sofreu a 16ª lesão no Atlético-MG
Guilherme viveu bons momentos com a camisa do Atlético-MG, como as vitórias sobre Newell’s Old Boys, da Argentina, pela Libertadores da América, Corinthians, pela Copa do Brasil, e Cruzeiro, pelo Campeonato Mineiro. O meia-atacante, no entanto, ficou marcado pelas dezesseis (16) lesões musculares que sofreu nos quatro anos em que esteve na Cidade do Galo. Pouco antes de alcançar a 16ª contusão, o jogador estendeu o vínculo com o clube mineiro e chegou a pedir R$ 400 mil mensais.
A renovação do atleta com o atual vencedor da Copa do Brasil ocorreu no fim do mês passado. Momentos antes de se acertar com o presidente Daniel Nepomuceno, o apoiador solicitou R$ 400 mil para assinar o novo vínculo com a agremiação. A diretoria, no entanto, recusou e fechou o compromisso com o jogador por produtividade.
Logo após acertar o novo contrato, o jogador se destacou nas partidas contra Independiente Santa Fe, da Colômbia, quando anotou o segundo gol da vitória por 2 a 0, e Cruzeiro, quando deu duas assistências para o argentino Lucas Pratto assegurar o triunfo por 2 a 1, em pleno Mineirão. O confronto acarretou na classificação do time para a decisão do estadual.
No primeiro embate da final do Mineiro, também no Gigante da Pampulha, Guilherme sofreu uma contusão no músculo adutor da coxa esquerda e não tem previsão para retorno. É certo que ele não enfrentará a Caldense, no jogo de volta da decisão, e o Internacional, pelas oitavas de final da Copa Libertadores da América.
Antes de sofrer a 16ª lesão pelo Atlético, o meia-atacante participou de apenas 315 minutos desde que se recuperou de um problema clínico que o tirou dos gramados por cinco meses. O último compromisso disputado havia sido em outubro do ano passado, diante do Bahia, pelo Campeonato Brasileiro.
Será que valeu a pena renovar o compromisso de Guilherme até dezembro deste ano? Ele ainda terá que mostrar muito antes que a pergunta seja respondida.
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