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Jogador africano desabafa e diz ter sido roubado pela mãe e três irmãos

Do UOL, em São Paulo

06/05/2015 10h51

Emmanuel Adebayor decidiu romper o silêncio sobre os problemas familiares que enfrenta. Em tom de desabafo nas redes sociais, Adebayor acusou a mãe e três irmãos de extorqui-lo sistematicamente. Segundo ele, os familiares pedem dinheiro “para tudo” e mentem quando apresentam os motivos para ganhar mais recursos.

A mãe, duas irmãs e um irmão teriam inventado histórias à imprensa no intuito de forçá-lo a repassar mais dinheiro.

“Guardei essas histórias por um longo tempo, mas eu acho que agora vale compartilhar algumas delas com vocês”, começa o texto escrito por Adebayor.

Adebayor diz que desde os 17 anos arca com “salários” a todos os familiares. Ele informa ter presenteado a irmã com uma mansão. Mas ela teria vendido sem avisar o jogador e usado o dinheiro sem seu aval.

“Alguns anos atrás, eu comprei uma casa em Gana por US$ 1,2 milhão. Eu achei que era normal deixar minha irmã mais velha, Yabo Adebayor, ficar naquela casa. Eu também permiti que meu meio-irmão (Daniel) ficasse na mesma casa. Poucos meses depois, eu estava de férias e decidi ir para aquela casa. Na minha surpresa, eu vi muitos carros na garagem. Na verdade, a minha irmã decidiu alugar a casa sem me avisar. Ela também chutou Daniel daquela casa. Note-se que a casa tinha cerca de 15 quartos. Quando eu liguei para ela e pedir explicação, ela me insultou por 30 minutos. Liguei para minha mãe para explicar a situação e ela fez o mesmo que a minha irmã. Esta mesma irmã diz que eu sou ingrato. Pergunte a ela do carro que ela está dirigindo e das coisas que ela está vendendo”.

Já a mãe teria recebido recursos financeiros necessários para a criação de uma empresa do ramo alimentício. Mas a mãe não levou o projeto adiante, ficou com o dinheiro e teria acusado o filho de abandono.

O irmão Kola Adebayor é acusado de sumir com uma fortuna que teria sido dada para abrir um negócio, que até hoje não saiu do papel. O atacante togolês acrescenta que sempre bancou os estudos e viagens dos sobrinhos.

“Só Deus sabe o quanto eu lhe dei. E cadê o negócio?”, indaga Emmanuel Adebayor.

“Eu ainda estou vivo e estou compartilhando todos os meus bens”.