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Há 44 anos sem o título, Brasileiro se torna obsessão no Atlético-MG

Regularidade e presença de elenco são apontados como chave do sucesso - Bruno Cantini / Flickr
Regularidade e presença de elenco são apontados como chave do sucesso Imagem: Bruno Cantini / Flickr

Enrico Bruno

Do UOL, em Belo Horizonte

08/05/2015 09h05

Campeão da Libertadores de 2013 e da Copa do Brasil de 2014, o torcedor do Atlético-MG vai se acostumando a ver o time conquistar pelo menos um grande título nos últimos anos. Dos quatro campeonatos inicialmente disputados nesta temporada, no entanto, um deles tem um sabor especial. Sem comemorar o maior torneio do país desde 1971, a obsessão pelo Brasileiro vai desde o torcedor até os jogadores do atual plantel.

“Pra mim é uma obsessão. É o único título que me falta aqui no Atlético-MG. Esperamos começar bem, com o pé direito. Sabemos que é importante pontuar fora, temos uma margem muito alta no Independência, então precisamos ter mais maturidade. Nosso erro no passado foi em não saber jogar fora de casa. Agora estamos calejados, espero que esse ano possa ser diferente”, diz Marcos Rocha, campeão da Libertadores, Recopa e Copa do Brasil com o Atlético.

No desempenho em pontos corridos, o balanço geral é fraco, principalmente se analisado o início da década passada, em que a equipe lutou constantemente para não ser rebaixada, chegando a disputar a segunda divisão em uma ocasião. Até o momento, o clube é a 10ºª equipe que mais pontuou na história dos pontos corridos: 612 pontos. O Atlético só passou a obter melhores números nos últimos anos. A partir da ‘era Ronaldinho’, a equipe alvinegra alcançou o vice-campeonato, um oitavo lugar e uma quinta colocação. Em 2012, o desempenho fora de casa foi um dos fatores contribuintes para perder a taça. No Horto, a equipe de Cuca se tornou imbatível, mas não soube aproveitar o mesmo rendimento longe de BH.

“Temos que ser forte dentro de casa e melhorar fora de casa. Essa é a chave para conquistar o título, é preciso ser regular. Vamos precisar de todo mundo no elenco, assim como foi no jogo contra a Caldense (final do Mineiro). O Giovanni, Jô, o Thiago (Ribeiro) entraram e nos ajudaram. Vamos precisar de todo mundo para chegar ao final do ano e conseguir comemorar mais um título”, diz Dátolo.

Para a estreia deste final de semana, porém, justamente fora de casa, o Atlético não deverá ir com força total para enfrentar o Palmeiras. Mesmo ciente da força do adversário e da importância em pontuar contra o vice-campeão paulista, a decisão contra o Inter, pela Libertadores, deverá ser a prioridade e a tendência é de que Levir Cupi utilize uma equipe mista neste sábado, no Allianz Parque.