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Dia de reuniões termina sem anúncios. Grêmio não dá prazo para mudanças

Presiente do Grêmio, Romildo Bolzan Júnior guarda manifestações para terça-feira - Lucas Uebel/Divulgação/Grêmio
Presiente do Grêmio, Romildo Bolzan Júnior guarda manifestações para terça-feira Imagem: Lucas Uebel/Divulgação/Grêmio

Marinho Saldanha*

Do UOL, em Porto Alegre

18/05/2015 17h50

O dia de reuniões da direção do Grêmio terminou sem anúncios. O futuro do departamento de futebol será conhecido apenas na terça-feira. Após uma tarde cheia de encontros, o presidente Romildo Bolzan Júnior não garante manifestação definitiva para terça-feira e fala em 'análises internas'. 

"Pode ser terça, pode ser quarta, pode não ser. Não vamos definir que vamos informar mudanças ou não em determinado dia. O momento é de avaliação, apenas", disse ao UOL Esporte. 

A segunda-feira foi de folga para os jogadores. Na terça pela manhã o grupo se reapresenta. Mas folga foi exatamente o que a direção não viu. O presidente Romildo Bolzan Júnior se reuniu primeiro com os responsáveis pelo futebol, Rui Costa e César Pacheco. Em seguida, conversou com seus vice-presidentes que formam o Conselho de Administração do clube. 

A pauta é uma possível mudança no organograma do futebol. Não há evidências para crer na demissão de Felipão. Há a chance da saída do diretor executivo Rui Costa e da nomeação de um vice de futebol, cargo antes ocupado pelo ex-presidente Fábio Koff. César Pacheco, que assumiu a direção política da pasta recentemente, também pode deixar o cargo.

Os nomes mais cotados para o quadro são Alberto Guerra e Denis Abraão. Ambos têm bom relacionamento com o atual comando do clube. Guerra, por exemplo, foi parceiro de Rui no futebol gremista em 2010. 

No entanto, não há coletiva agendada. Sucedendo o treinamento, uma palavra oficial pode informar mudanças ou não na gestão do clube. 

"Não estamos no momento de afirmar que alguém fica ou sai. Não é hora de manutenção ou saída. Estamos em um momento de análise interna. Conversando, avaliando o que será feito", disse o presidente Romildo Bolzan Júnior ao UOL Esporte.

Fato é que as coisas não estão boas, principalmente dentro de campo. Derrotado na final do Gauchão contra o Inter e com duas partidas sem vitória no Brasileirão, o Tricolor precisa de respostas imediatas até o próximo jogo, diante do Figueirense, domingo. Mas nem mesmo uma palavra final é garantida. 

* Atualizado às 18h