Direção do Corinthians desiste de renovar com Emerson Sheik
O Corinthians já se decidiu pela saída de Emerson Sheik. Após cinco temporadas, ele deixará o clube nos próximos dias em razão do fim de seu contrato em 31 de julho. A tendência é que o atacante seja liberado antes de completar sete partidas pela Série A.
O clube também só aguarda uma assinatura para vender Matheus Cassini, 19 anos, para o Palermo-ITA. O negócio vai girar em torno de 1,5 milhão de euros (pouco mais de R$ 5 milhões).
A saída de Sheik é a primeira forma encontrada pela direção corintiana para reduzir a folha salarial que hoje é de cerca de R$ 9 milhões. Ele tem vencimentos de aproximadamente R$ 520 mil - logo, a saída representa um corte de cerca de 6%. A meta do clube a curto prazo é reduzir as despesas com jogadores em 15%.
Mas também não se trata apenas de necessidade financeira. Para o Corinthians, o ciclo de Emerson chegou ao fim e o contrato não seria renovado mesmo que ele topasse uma drástica redução salarial, segundo quem trabalha com o presidente Roberto de Andrade. A direção corintiana não tem informações sobre clubes interessados, embora Grêmio e Vasco já tenham sido especulados.
No sábado passado, perguntado sobre essa possibilidade, Sheik preferiu não responder e declarou apenas que gostaria de ficar e acreditava em permanência. O atacante e seu empresário se agarram a um contato feito pela diretoria do Corinthians no início da temporada. Naquele momento, com o time em alta na Copa Libertadores, foi avisado a Reinaldo Pitta que o clube tinha interesse na extensão e conversas ocorreriam quando as dívidas com o elenco fossem quitadas. De lá para cá, tudo mudou.
O Corinthians foi eliminado da Libertadores de maneira prematura, a diretoria não conseguiu empréstimo para quitar as dívidas e Emerson Sheik entrou em desgraça após ser expulso por uma rasteira sobre o zagueiro são-paulino Toloi. Vale recordar que o atacante não estava em campo justamente nas eliminações do Campeonato Paulista, para o Palmeiras, e da Libertadores, diante do Guaraní-PAR.
Uma improvável reviravolta só poderia ocorrer com a intervenção de Tite, que já não parece mais tão disposto em contar com Sheik. Ele ficou na reserva nas duas primeiras rodadas do Campeonato Brasileiro e recebeu bronca forte do treinador depois de ser expulso contra o São Paulo.
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