Capitão do Grêmio revela grupo 'ansioso' por indefinição de novo treinador
O capitão do Grêmio, Rhodolfo, concedeu entrevista coletiva na tarde desta quinta-feira (21) após o treinamento, segundo sob comando do interino James Freitas. Segundo ele, a falta de definição do novo técnico deixa o elenco ansioso.
"Ficamos ansiosos, sim. Em saber se já trabalhei com o novo técnico, se conheço ele.... Enquanto não vem, o professor está fazendo um bom trabalho conosco. Fiz dois treinos com ele e o grupo está gostando bastante", explicou o zagueiro.
Luiz Felipe Scolari, demitido na última terça, foi defendido pelo atleta. Segundo ele, os jogadores tinham mais culpa pela falta de resultados que o treinador.
"Eu gostava muito dele [Felipão], de toda comissão técnica. Se perdeu um cara com a experiência dele, um campeão do mundo. Mas futebol é isso. Ele falou conosco na saída, disse para acreditarmos. Infelizmente por jogos ruins, não só por culpa dele mas também nossa, agora o treinador saiu. Só que não tem mais desculpa. Mudou o treinador e cabe a nós mudarmos nossa atitude", disse.
O Grêmio joga no sábado diante do Figueirense, às 21h (horário de Brasília), na Arena. A ideia da direção é já ter o nome definido até lá.
Confira a entrevista do zagueiro Rhodolfo:
PRESSÃO
É normal quando as vitórias não vem. Ainda bem que está acontecendo no começo da competição. Duro é quando acontece no fim, é mais complicado. O professor deu bons trabalhos e precisamos colocar tudo em prática.
GOLS SOFRIDOS
A gente conversa bastante sobre isso. Levamos cinco gols em dois jogos. Fomos a melhor defesa no ano passado. No ano passado e no começo deste ano todos se ajudavam muito. No começo demos uma relaxada na marcação, no coletivo. Temos que voltar a melhorar. A torcida pede raça e vontade.
GRUPO NÃO GOSTAVA DE FELIPÃO?
Se tivesse alguém contra ele já tinha ido embora há muito mais tempo. Ele brincava, dava dura. Mas não tinha nenhum problema com ele, não.
RENDIMENTO DO TIME
Ficamos preocupados, sim. Estamos fazendo bons jogos, é complicado. No Brasileiro não dá para brincar. Quanto mais para o final do torneio fica, pior é. A culpa é, grande parte, dos jogadores. O Felipão não entrava em campo. Ele escalava, mas quem tinha que corresponder éramos nós. Temos que melhorar esta postura. A doação tem que ser ainda maior. O campo irá se refletir na arquibancada. Se dermos o sangue, a torcida vai nos ajudar.
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