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Ganso diz que dores devem impedir Rogério Ceni de adiar aposentadoria

Guilherme Palenzuela

Do UOL, em São Paulo

24/05/2015 16h57

Rogério Ceni tem contrato com o São Paulo até o dia 6 de agosto e definiu que irá se aposentar de jogos oficiais no dia 26 de julho, contra o Cruzeiro, no Morumbi. Parte da diretoria do clube, no entanto, trabalha pela possibilidade de renovar o contrato do goleiro até o fim do ano. Segundo o meia Paulo Henrique Ganso, porém, a alternativa não deverá ser levada à frente se oferecida ao capitão, devido a dores que vem sentindo em decorrência da rotina de treinos e jogos aos 42 anos.

"É difícil falar. Nos últimos anos aconteceu com ele, mas acho que dessa vez será diferente, pelas dores que ele vem sentindo quando joga e pelos treinos. E por tudo o que já fez no futebol, acho que será difícil mudar de decisão", falou o camisa 10 do São Paulo, sobre a possibilidade de um novo adiamento da aposentadoria.

Se Rogério Ceni repensar a parada e renovar contrato com o São Paulo, essa seria a terceira vez que o capitão adia a aposentadoria. O goleiro falou abertamente pela primeira vez sobre a possibilidade de se aposentar em 2013. Com a má campanha do time no Brasileirão e a recuperação após o retorno de Muricy Ramalho, Ceni resolveu ficar por mais um ano. Em 2014, o ótimo segundo semestre e a classificação para a Copa Libertadores fez com que o goleiro novamente adiasse a aposentadoria e assinasse contrato com data até a final da competição sul-americana.

Questionado se o elenco pensa em pedir a Rogério Ceni para que não deixe o futebol em agosto, Ganso afirma que isso não está sendo cogitado.

"Não dá para pedir. Tivemos uma boa oportunidade de jogar ao lado dele, quem sabe ele possa continuar, mas é difícil ele mudar de decisão", diz.

Se confirmada a aposentadoria em agosto, Rogério Ceni abdicará do jogo contra o Atlético-MG, no Mineirão, no dia 2 de agosto. O goleiro admite que prefere fazer o último jogo oficial da carreira no Morumbi. Além disso, a diretoria planeja um evento de despedida, no Morumbi, para o dia 5 de agosto, mesma data da final da Copa Libertadores.