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Gilvan recua e fica dividido para cargo de diretor de futebol do Cruzeiro

Presidente Gilvan de Pinho Tavares busca um substituto para o cargo ocupado por Alexandre Mattos - Dionizio Oliveira/UOL
Presidente Gilvan de Pinho Tavares busca um substituto para o cargo ocupado por Alexandre Mattos Imagem: Dionizio Oliveira/UOL

Thiago Fernandes

Do UOL, em Belo Horizonte

30/05/2015 06h00

O trio formado pelo presidente Gilvan de Pinho Tavares, o gerente de futebol Valdir Barbosa e o supervisor Benecy Queiroz deve deixar de aparecer tanto quanto tem feito em breve. O mandatário já estuda a escolha de um nome para o cargo de diretor-executivo, ocupado por Alexandre Mattos até janeiro deste ano, e duas pessoas são cotadas para o posto.

No clube desde a década passada, quando trabalhou no cargo de assessor de imprensa, Valdir Barbosa tem possibilidade de ser efetivado no cargo. A situação, entretanto, depende de uma conversa de Gilvan de Pinho Tavares com José Francisco Lemos Filho, primeiro vice-presidente do clube e braço direito do principal representante do atual bicampeão brasileiro.

Outro provável escolhido é o superintendente das categorias de base Bruno Vicintin. O estilo de trabalho adotado nas divisões inferiores se assemelha ao de Alexandre Mattos e agrada à cúpula cruzeirense. Ele também reúne prestígio por ser um notório defensor do clube, uma vez que atua como conselheiro, e devido ao sucesso como empresário.

Na manhã dessa sexta-feira, o presidente do Cruzeiro não escondeu a possibilidade de anunciar um nome. Os fracassos no Campeonato Mineiro e na Copa Libertadores da América motivam a decisão do dirigente.

“Tenho sim (alguém para assumir o cargo). Tenho pavor de coisa errada. O cargo de diretor de futebol tem muitas oportunidades para fazer coisa errada. Não contratarei alguém que não tenha confiança. Como fiz com o outro, procurei um menino que estava no América. Ouvi a diretoria do América, que avalizou a contratação dele”, declarou.

“Não é por pressão da imprensa que vou contratar qualquer um para aqui. Assim como não trarei qualquer treinador para tirar o emprego do nosso treinador, que ganhou dois títulos brasileiros seguidos”, acrescentou Gilvan de Pinho Tavares.