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Fifa bane secretário-geral da Concacaf e dois congoleses do futebol

Enrique Sanz (terceiro, da esquerda para direita), posa para foto com outros dirigentes  - AFP PHOTO/Alfredo Estrella
Enrique Sanz (terceiro, da esquerda para direita), posa para foto com outros dirigentes Imagem: AFP PHOTO/Alfredo Estrella

Do UOL, em São Paulo

01/06/2015 14h26

A Fifa anunciou, nesta segunda-feira, que mais três cartolas estão provisoriamente banidos do futebol. Por meio de seu Comitê de Ética, a entidade impediu Enrique Sanz, secretário-geral da Concacaf (Confederação das Américas Central e do Norte), e dois dirigentes do Congo de atuarem no esporte.

A decisão foi anunciada de forma sucinta em seu site oficial. Em uma nota assinada por Hoans-Joachim Eckert, presidente do Comitê de Ética, a Fifa diz que Sanz foi banido em decorrência da investigação promovida pela Justiça americana, que na semana passada prendeu sete dirigentes em Zurique e indiciou outros sete.  

Sanz não foi indiciado pela Procuradoria-Geral dos Estados Unidos, mas seria um dos “co-conspiradores” que aparecem nos documentos sobre a investigação. Na semana passada, ele já havia sido afastado do cargo pela própria Concacaf, que estava ligada a cinco dos 14 indiciados do escândalo, entre eles Jeffrey Webb, antigo presidente da entidade.

O Comitê de Ética da Fifa também baniu provisoriamente dois membros da Associação de Futebol do Congo. Jean Guy Blaise Mayolas, vice-presidente da entidade, e Badji Mombo Wantete, secretário-geral, foram afastados por orientação do presidente da câmara de investigação do Comitê de Ética, Cornel Borbely.

Segundo a nota oficial da Fifa, a dupla foi banida por ter infringido o Cógido de Ética da Fifa, embora a entidade não detalhe o ocorrido. Não há indicações de que os congoleses tenham relação com o escândalo estourado pela Justiça dos EUA.