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Ansioso, Santos quer levar contrato para Robinho assinar no Allianz Parque

Robinho estará em São Paulo, domingo, para defender a seleção brasileira em amistoso - Rafael Ribeiro/Divulgação/CBF
Robinho estará em São Paulo, domingo, para defender a seleção brasileira em amistoso Imagem: Rafael Ribeiro/Divulgação/CBF

Samir Carvalho

Do UOL, em Santos (SP)

04/06/2015 06h00

O Santos expõe ansiedade em renovar o contrato do atacante Robinho. Após a reunião com o estafe do jogador na última quarta-feira, os dirigentes santistas perceberam que o camisa 7 está bastante inclinado para estender seu vínculo por mais três temporadas.

Por conta disso, o UOL Esporte apurou que a diretoria alvinegra quer aproveitar o amistoso da seleção brasileira contra o México no próximo domingo, no Allianz Parque, para levar a minuta do novo contrato a Robinho.

Os dirigentes do Santos querem “forçar” a assinatura contratual para não correr o risco de o atleta ficar mais valorizado após a disputa a Copa América. O clube não enfrenta nenhuma concorrência pelo jogador, mas os santistas sabem que a história pode mudar caso ele se destaque no Chile.

Além da Copa América, o sinal de alerta também foi ligado em relação ao Cruzeiro. Parte da cúpula alvinegra acredita que a chegada do técnico Vanderlei Luxemburgo pode reavivar o desejo do clube mineiro em contratar Robinho.

Apesar da ansiedade, o Santos é o único clube do Brasil e do mundo, no momento, disposto a pagar R$ 1 milhão por mês por três anos de contrato a Robinho. A única proposta que superava a do clube paulista veio do Oriente Médio, mas já foi recusada pelo atacante.

O atleta rejeitou a oferta após um pedido de sua esposa, Vivian, que está grávida do terceiro filho do atacante santista. Principalmente por causa gestação, a "família Robinho" decidiu abrir mão de mais dinheiro no exterior.

Robinho não receberá reajuste salarial em seu novo contrato com o Santos, mas terá seu salário milionário mantido caso assine a renovação – R$ 700 mil de direitos de imagens e o restante na CLT [Consolidações das Leis de Trabalho].

O valor chega a R$ 1 milhão por mês em três anos, pois a diretoria santista propôs diluir as luvas em parcelas, além de intermediárias que serão pagas como uma espécie de bonificação.