Corintiano que esteve preso na Bolívia é detido com drogas no Rio

O torcedor do Corinthians Cleuter Barreto Barros foi detido na noite de terça-feira, na rodoviária Novo Rio. Ele carregava 10 tabletes de maconha. Cleuter, de 26 anos, era um dos 12 corintianos presos em Oruro, em 2013, acusados de ligação na morte do boliviano Kevin Espada, 14 anos, atingido por um sinalizador durante jogo da Libertadores.

Cleuter estava na rodoviária enquanto aguardava a chegada do ônibus. Uma guarnição do Batalhão de Policiamento em Áreas Turísticas (BPTur), do Rio de Janeiro, considerou suspeita a movimentação de Cleuter e o abordou, encontrando drogas.

De acordo com a BPTur, Cleuter estava com aproximadamente 10kg de maconha, cuja intenção era a de encontrar com o comprador em um hotel. Ele receberia R$ 2.500,00 pela droga. 

Ele foi preso e encaminhado horas depois para o 5º Distrito Policial do RJ, onde permanecerá até ser direcionado a uma penitenciária. Ele responderá por porte de drogas.

O torcedor detido também participou de briga generalizada na arquibancada do estádio Mané garrincha, quando torcedores de Corinthians e Vasco se confrontaram antes da partida entre as duas equipes, pelo Brasileirão de 2013. Dias depois da briga, Cleuter recebeu advertência da Gaviões da Fiel.

Cleuter era o líder da sub sede da Gaviões da Fiel em Manaus, cidade onde residiu. Conhecido como “Manaus”, Cleuter foi morar em São Paulo, onde regularmente assiste aos jogos do Corinthians. 

Torcedor que esteve na Bolívia morreu em chacina

Oito torcedores foram mortos em abril, em chacina ocorrida na sede da Pavilhão 9, organizada do Corinthians. Entre os mortos estava Fábio Domingos, que tinha passagem por tráfico de drogas e que esteve preso com outros 11 corintianos na Bolívia.

A chacina aconteceu na sede da Pavilhão 9, que fica embaixo da Ponte dos Remédios, perto da Marginal do Tietê, na zona oeste. Três pessoas usando capuz, mas com o rosto descoberto, entraram armadas e mataram os oito homens. Quatro conseguiram fugir - entre eles, um faxineiro, poupado pelos criminosos.