Marcelinho Carioca evita se comparar a Messi, mas diz: "Sempre fui regular"
A declaração de Mário Sérgio, ex-treinador e atual comentarista dos canais FOX Sports, de que diferentemente de Marcelinho Carioca, Lionel Messi vivia de lampejos, causaram polêmica. Mas para o “Pé de Anjo”, não é uma declaração sem sentido.
“Jamais vou querer me comparar ao Messi ou a qualquer outro jogador. Mas eu fiz 513 gols na carreira, seja de perna direita, esquerda ou de longa distância. Foram oito gols olímpicos e vários de falta. Ou seja, mantive uma regularidade. O Messi não faz gol de cabeça e de perna direita foram poucos”, afirmou Marcelinho ao UOL Esporte.
“Desde que eu subi para o profissional em 1988 até o final da carreira, mantive uma regularidade. E foi isso que o Mário (Sérgio) falou ontem e ninguém entendeu: eu mantive uma regularidade, uma sequência. Como o Mário falou ontem, eu fui decisivo em todos os campeonatos em que passei e mantive uma regularidade. Às vezes eu tirava nota 10, mas de vez em quando tirava nota 5 ou 6. Então mantinha uma média 8”.
De acordo com Marcelinho, o que faz as pessoas questionarem a regularidade de Lionel Messi é o fato de o craque do Barcelona ainda não ter conseguido repetir os mesmos desempenhos que tem no clube espanhol com a camisa da Argentina.
“O Messi é craque? É, ele é diferenciadíssimo. Assim como o Cristiano Ronaldo e o Neymar são. Mas manter regularidade é outra coisa. Vou dar um exemplo: em 1986, o Maradona ganhou uma Copa sozinho. A Argentina não era um timaço, como o Barcelona e a Alemanha de agora. Mas ele decidiu porque era do nível do Pelé. Já o Messi não conseguiu render na seleção o que rende no Barcelona. E foi isso que o Mário quis dizer”.
Por fim, Marcelinho lamentou o fato de não ter disputado nenhuma Copa do Mundo, algo que Messi já fez três vezes (2006, 2010 e 2014).
“Não disputei três Copas do Mundo (1994, 1998 e 2002). Era para eu estar lá, mas interesses pessoais e de empresários não permitiram isso”. “Todo mundo me pergunta, ‘como que você não foi para a seleção brasileira?’. E eu peço para perguntarem para o Zagallo, Parreira e Felipão. O Felipão não me levou em 2002 porque eu disse ‘não’ a ele em 2000, quando treinava o Cruzeiro. Tinha acabado de perder o pênalti (contra o Palmeiras, na Libertadores) e não queria sair do Corinthians humilhado”, completou.
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