Flamengo já idolatra Guerrero, mas 'secada' marca início da relação

Paolo Guerrero foi anunciado há 15 dias como o principal reforço do Flamengo na temporada. O peruano ainda não vestiu a camisa rubro-negra, mas já é idolatrado pela torcida por conta da representatividade e pela carência de um jogador que funcione em campo como a extensão da arquibancada.

A ansiedade para vê-lo nas quatro linhas é enorme entre os torcedores e até no departamento de futebol do Flamengo. Todos só querem saber quando Paolo vestirá a camisa 9 pela primeira vez. E o desejo dos rubro-negros marca de forma curiosa o início da relação entre as partes.

Guerrero está com a seleção do Peru para a disputa da Copa América, no Chile. Os peruanos duelam contra o Brasil no próximo domingo. A missão do momento na Gávea é “secar” o selecionado pelo qual o novo atacante rubro-negro é apaixonado.

O Flamengo tem no mundo ideal a eliminação do Peru na primeira fase. A seleção está no Grupo C ao lado de Brasil, Colômbia e Venezuela. Desta forma, Guerrero estaria livre a partir do compromisso contra a Colômbia, no dia 21, e poderia estrear justamente no clássico contra o Vasco, em 28 de junho.

Este é o cenário dos sonhos. No entanto, o regulamento da Copa América contempla na próxima fase os dois melhores classificados dos Grupos A, B e C, além dos dois melhores terceiros colocados. Caso o Peru avance às quartas de final e seja eliminado, Guerrero só poderia fazer o primeiro jogo pelo Rubro-negro em 1º de julho, contra o Joinville.

A situação piora para o Flamengo se o atacante alcançar êxito com a seleção peruana e chegar à final da competição. Desta forma, a estreia pelo clube carioca só acontecerá na 12ª rodada do Campeonato Brasileiro, quando o Rubro-negro encara o Internacional fora de casa.

Até lá, os flamenguistas idolatram o ídolo, compram camisas com o seu nome, mas não escondem a torcida contra o Peru. Tudo para vê-lo o quanto antes em campo. Além de reforço, Paolo Guerrero ganhou o status de “salvador da pátria” antes mesmo da estreia. E o momento delicado do Rubro-negro na temporada tem considerável parcela de culpa nisso.