Cabeleireiro corintiano tremeu com Tite e deixou Love e Cristian carecas
Eduardo Müller trabalha há 15 anos como cabeleireiro, mas por dois motivos a carreira deslanchou nos últimos tempos. A criação de um perfil no Instagram e as portas abertas no Corinthians graças ao volante Cristian.
Frequentador assíduo do CT Joaquim Grava, Eduardo agora trabalha em função da tabela do Campeonato Brasileiro. "Eu peguei a lista de jogos. Agora, na véspera e antevéspera das partidas, estou sempre antenado. Os jogadores me dão um toque e vou lá", conta Eduardo.
A lista de clientes conquistados em 2015 é digna de deixar qualquer torcedor corintiano com inveja. Elias, Ralf, Vagner Love, Cristian, Mendoza, Malcom, Renato Augusto, Luciano, Cristian e Edílson estão entre os que já tiveram os serviços do cabeleireiro. Mas houve alguém que o intimidou.
"Eu gosto de fazer arte no cabelo, mas foi um corte simples, social, sem detalhes. Mas eu tremi diante do Tite", admite Eduardo Müller. "Pelo respeito à pessoa que ele é e pelo que ele representa, por ser querido por muitas pessoas. O Tite tem uma aura diferente. Não é um ser humano comum. Você chega perto dele e sente uma positividade. Acredito muito em boas energias e ele tem uma", conta o cabeleireiro de 28 anos e, até o momento, quase 24 mil seguidores no Instagram @duartenocabelo.
Foi graças à ação nas mídias sociais, conta, que conseguiu levar seu trabalho para muita gente. "Foi uma explosão no meu negócio". Eduardo investiu ao comprar uma câmera fotográfica profissional para fazer as fotos e passou a chamar a atenção de possíveis clientes. "Eu marcava as pessoas no Instagram e comentava: 'Cristian, observei que seu tipo de cabelo se encaixa melhor nesse design'", explica. Até que um dia o telefone tocou e...era Cristian.
Por meio de um amigo jogador do Red Bull, o atacante Léo, Eduardo Muller foi chamado pelo volante corintiano. Com as portas abertas para o elenco de Tite, fez clientes rapidamente. E, curiosamente, acabou com dois dos penteados mais vistosos do grupo de jogadores. Cristian, que tinha um black power, e Vagner Love, com tranças coloridas, ficaram carecas.
"Um amigo cortou do Cristian em Bauru, mas eu também já cortei. O Love, que ele levou as tranças por 12 ou 13 anos, eu que derrubei (risos). E olha: o Love só marcou (contra o Bragantino) depois que eu cortei o cabelo", sorri.
Com outros clientes famosos como o palmeirense Zé Roberto, o são-paulino Luís Fabiano e o pagodeiro Péricles, Eduardo ainda dedica metade de seu tempo para ministrar cursos. Mas, segundo ele, nada é tão recompensador quanto atender clientes como Vagner Love, Cristian e Tite.
"Para ser sincero, cortar o cabelo deles é um sonho e eu nem cobraria de tão bom que é estar por perto. Acho que tem dado certo porque cobro dessas pessoas como de qualquer outro cliente no meu salão. São R$ 50", explica Muller, que por sorte costuma completar a renda com as famosas gorjetas. "Eles veem a entrega, gostam do trabalho e entre um corte e outro dão uma 'caixinha'".
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