Topo

Auxiliares do 'caso Amarilla' dizem que suspensão é injusta e cobram provas

Do UOL, em São Paulo

24/06/2015 20h19

Suspensos por tempo indeterminado pela Federação Paraguaia de Futebol, Rodney Ubaldo Aquino Maldonao e Carlos Santiago Cáceres Zárate, bandeirinhas que atuaram junto a Carlos Amarilla no polêmico jogo entre Corinthians e Boca Juniors na Libertadores de 2013, enviaram comunicado oficial à entidade nessa quarta-feira cobrando provas que justifiquem a punição, classificada por eles de "apressada e injusta".

"Em relação à decisão adotada, consideramos que ela foi apressada e injusta", afirmam no comunicado. "Cabe ressaltar que no áudio difundido nos meios de comunicação não foi feita menção alguma a nossos nomes, nem há nenhuma referência sobre nossa atuação na partida de 15 de maio de 2013", acrescentam, destacando que o direito de defesa nem sequer foi considerado.

Rodney Aquino e Carlos Cáceres cobram provas concretas que justifiquem a punição preventiva, dizem que ficaram sabendo da punição através dos meios de comunicação e se dispõem a depor diante de autoridades nacionais e internacionais para esclarecer sua versão da história.

"Rechaçamos categoricamente ter incorrido em atos desonestos com as normas que regulam a nossa atividade", afirmam.

Os dois auxiliares, que trabalharam na partida do Pacaembu junto ao árbitro Carlos Amarilla, também fazem parte da Copa América no Chile. Eles, aliás, atuaram no jogo entre Brasil e Venezuela, no último domingo.