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Inter se atravessa em negócio e pode tirar Moledo do Atlético-PR

Zagueiro já havia acertado salários com time do Paraná, mas pode fechar com Inter - Alexandre Lops/AI Inter
Zagueiro já havia acertado salários com time do Paraná, mas pode fechar com Inter Imagem: Alexandre Lops/AI Inter

Jeremias Wernek

Do UOL, em Porto Alegre

24/06/2015 18h30

O acerto entre Atlético-PR e Rodrigo Moledo não foi assinado nesta quarta-feira (24) como previsto e o culpado é o Internacional. O clube gaúcho atravessou o negócio entre o time de Curitiba e o zagueiro e pediu mais tempo para avaliar a possibilidade de assinar um contrato de risco com o jogador. O Colorado fará uma força-tarefa para analisar o atleta - especialmente o joelho operado em outubro passado - até o final de semana e dar um ponto final na história.

O UOL Esporte já havia informado que o Inter tinha prioridade, mas mesmo com as lesões de Réver, Juan e Paulão não se mexeu pelo retorno (até uma sondagem da Grécia existia e nada de aproximação do Colorado). O acerto verba entre Moledo e o Atlético-PR mudou o cenário.

A negociação com o time paranaense prevê salário de R$ 20 mil e reajuste para R$ 110 mil após retorno aos jogos. O Internacional oferecerá o mesmo tipo de acerto, com vínculo de um ano prorrogável por mais um, em caso de aprovação dos médicos e preparadores físicos. O temor é também sobre o reflexo do tempo parado e o desgaste do outro joelho por conta da intervenção cirúrgica.

Na terça-feira Moledo chegou a dizer para amigos em Porto Alegre que estava feliz por ter acertado com o Atlético-PR. Na quarta-feira deveria ter embarcado para Curitiba, mas não foi. Também não apareceu no treinamento no CT do Parque Gigante, onde vinha finalizando a recuperação física.

Rodrigo Moledo, 27 anos, encantou o Inter em jogo da Copa do Brasil de 2009. Após boa atuação contra o Colorado, ele foi contratado e ficou quase um ano se recuperando de lesões. Em 2011 virou titular e ficou na equipe até junho de 2013. Naquele ano, o clube gaúcho aceitou proposta de 5 milhões de euros (cerca de R$ 14 milhões na cotação da época) e ficou com 70% do valor.