Cássio vira referência e aguenta pressão em 'nova geração' do Corinthians

"Pelo tempo que estou no Corinthians e os títulos, acho que sim (virou referência). Temos outros jogadores que de repente tenham tempo e isso também. Renato Augusto, Gil, Vagner Love, são caras experientes. Saíram aqueles jogadores (da geração vitoriosa) e chegaram outros. Mas o ambiente sempre foi bom. Se todos ficassem, seria muito bom. O ambiente já era bom. Agora, existe a reformulação no futebol. Fico feliz porque os que saíram foram vendidos, em situações boas. O time vai mudando, é assim", explicou o goleiro em entrevista coletiva.

No entanto, o posto de referência gera responsabilidade. Atualmente, o goleiro aceita críticas e comprara seu momento ao de outros ídolos que já passaram por isso.

"Não é anormal. Tenho quatro anos de clube, e na história jogadores como Marcelinho Carioca já foram idolatrados e criticados. A torcida tem direito, cada um tem sua opinião. Sigo fazendo meu melhor. Não se quer falhar, mas nem sempre conseguimos evitar. A cabeça está boa e é importante ter confiança das pessoas que trabalham com você", completou.

Quando o Corinthians tenta ampliar a utilização de jogadores da base, anima o goleiro, titular da equipe.

"Eu acredito que se vá falar de liderança por eu ser o único remanescente. A liderança não se exerce gritando ou xingando, mas tentando ajudar. Estão vindo muitos jogadores de qualidade da base, mas tento passar tranquilidade. A pressão é diferente aqui, demorei para me acostumar com o clube", completou.

O Corinthians volta a campo na próxima quinta-feira para enfrentar a Ponte Preta na Arena pela décima rodada do Campeonato Brasileiro. O jogo está marcado para as 19h30 (horário de Brasília).