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Gilmar admite que seleção precisa melhorar, mas alerta: "geração é essa"

Gilmar Rinaldi com Dunga e o presidente Marco Polo Del Nero antes da Copa América - Pedro Ivo Almeida/UOL
Gilmar Rinaldi com Dunga e o presidente Marco Polo Del Nero antes da Copa América Imagem: Pedro Ivo Almeida/UOL

Guilherme Costa

Do UOL, no Rio de Janeiro

30/06/2015 18h35

A comissão técnica da seleção brasileira, junto com Gilmar Rinaldi, reuniu-se nesta terça-feira (30) com o presidente da CBF Marco Polo Del Nero, na sede da entidade, no Rio de Janeiro. Foi passado ao presidente tudo o que aconteceu com a seleção brasileira na Copa América. Após o encontro, Gilmar ressaltou que o Brasil está em um processo de amadurecimento, mas que os jogadores que estiveram no Chile são os talentos de hoje. 

"Precisamos fazer mais, mas não conseguimos na Copa América. Não tem muito o que dizer. A geração é essa que está aí. Estamos procurando jogadores com melhor condição e prontos para defender a seleção brasileira, mas a geração é essa. Eles vão ter de amadurecer", disse Gilmar. 

Gilmar Rinaldi explicou o motivo da reunião nesta terça. "É uma questão de praxe a gente se reunir. A gente passou para o presidente toda a situação da Copa América desde o primeiro dia. Tudo o que foi feito. O que ficou público e o que não ficou. A gente sabe que avaliações foram feitas. Toda vez você precisa melhorar. Claro que não ficamos contentes com o resultado e com as duas derrotas, mas quando ganhamos 11 jogos seguidos também não estava tudo certo", explicou. 

Sobre o futebol apresentado pelo Brasil em campo, Gilmar Rinaldi admitiu que a seleção precisa melhorar. "A gente sabe que precisa melhorar. A Copa América foi um grande aprendizado. O próprio abatimento dos jogadores depois da eliminação faz parte da maturidade. Eles estão amadurecendo e nós não podemos estar felizes. A geração é nova, era o grupo mais novo da Copa América. É importante a gente ter consciência de que precisamos melhorar como um todo. Nós jogamos uma Copa América com um nível muito bom. Veja a Venezuela, por exemplo: todos os jogadores jogam no exterior, não é a mesma de outros tempos", analisou.

"Nosso parâmetro foi a Argentina. A seleção (Argentina) jogou completa com todos os titulares, mas fez uma campanha em que por felicidade Colômbia errou dois pênaltis. Nós perdemos seis jogadores, quatro titulares e ainda assim conseguimos um nível aceitável", completou.

O próximo compromisso de Gilmar Rinaldi e do técnico Dunga é no próximo dia 22 de julho, quando viajam para a Rússia para acompanhar o sorteio das eliminatórias da Copa do Mundo de 2018, em São Petersburgo. A seleção brasileira também deve ter dois jogos em setembro, mas ainda sem adversários definidos. As partidas devem ser nos Estados Unidos.