Botafogo muda postura com Prefeitura. E ganha R$ 2,3 milhões após pressão

Uma das principais críticas contra a gestão de Maurício Assumpção era a complacência com a Prefeitura do Rio no caso Engenhão, interditado para obras justamente no período em que o Maracanã foi reaberto por conta de problemas na cobertura. Sob nova direção, o Botafogo mudou a postura e pressionou a cidade.

Impediu até mesmo que operários dessem prosseguimento à obra no estádio. Após a 'greve', Prefeitura acelerou o processo e pagou os R$ 2,3 milhões do total de R$ 4,5 milhões que o Alvinegro tem a receber de reembolso de contas pagas durante o período da reforma.

“O que mudou não foi apenas a postura com a prefeitura, mas a diretoria como um todo. Vamos lançar mão de tudo o que estiver ao nosso alcance para fazer o Botafogo sobreviver. Estamos indo bem”, disse o presidente Carlos Eduardo Pereira ao UOL Esporte.

“A Grécia quebrou antes do Botafogo, mostra que o trabalho está sendo bem feito apesar de todas as dificuldades. Estamos aqui para suar a camisa pelo clube e isso tem ocorrido diariamente”, completou o mandatário do Alvinegro.

A quantia deverá ser utilizada para pagar salários. Alguns atletas estão com direito de imagem atrasado já que o Botafogo sofria justamente com algumas quantias travadas na Justiça. Com a liberação, o Alvinegro ficará novamente com os vencimentos em dia.

Botafogo receberá também 1ª parcela da venda de Dória

O Botafogo receberá mais uma injeção financeira nos próximos dias. A primeira parcela da venda de Dória para o Olimpique de Marselha-FRA. O zagueiro foi vendido por 8 milhões de euros e terá direito a 30% deste valor. A quantia total foi dividida em três parcelas e a primeira vence nos próximos dias. O Alvinegro receberá 1 milhão de euro (cerca de R$ 3,6 milhões).