Câmeras flagram briga entre corintianos e vascaínos em Natal; 5 são detidos
Com partidas de seus respectivos clubes em Natal (RN) na noite desta quarta-feira, torcedores de Corinthians e Vasco se encontraram no aeroporto da cidade e promoveram cenas de vandalismo em meio aos turistas que circulavam pelo local.
Câmeras do circuito interno do aeroporto flagraram o momento em que um grupo de corintianos cerca dois vascaínos na escada do saguão de desembarque. Um consegue fugir, mas outro é agarrado e sofre alguns socos enquanto passageiros passam assustados.
Segundo o delegado Raimundo Rolim, que investiga o caso, além da agressão, os corintianos ainda roubaram a mochila e o celular do vascaíno Sidnei da Silva de Andrade, membro da organizada “Força Jovem”. O episódio ocorreu pouco depois das 13h e terminou com alguns corintianos detidos.
“Temos cinco torcedores do Corinthians detidos neste momento. A ideia é escutá-los e, em seguida, liberar, já que não temos evidências ainda e não houve flagrante. A Polícia chegou na hora que eles estavam no táxi, tentando sair do aeroporto, mas todos informaram que não tinham ligação com o tal celular roubado e negaram outros problemas”, explicou o delegado.
“Durante a investigação, tivemos acesso a este vídeo e outras imagens. Já solicitamos a lista de passageiros do voo ao aeroporto e vamos identificar os agressores”, completou Raimundo Rolim.
Um dos torcedores detidos é Carlos Roberto de Britto, o “Neguinho”, apontado como líder do grupo paulista e que responde a um processo criminal por briga entre corintianos e torcida do São Paulo em 2013.
“No meio da busca, descobrimos que um dos envolvidos responde a uma acusação de homicídio qualificado em Carapicuíba (região metropolitana de São Paulo). Mas como também havia um alvará de soltura, liberamos. Ainda assim, estamos monitorando todos eles”.
A ideia é liberar os cinco detidos ainda na noite desta quarta-feira. “Vamos investigar por portaria e acompanhar de perto. Não temos como identificar os agressores neste momento, não posso correr o risco de manter alguém preso injustamente”, argumentou.
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