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Turmas do CT e da Vila 'brigam' por mando de campo do Santos na Copa do BR

Jogadores e Dorival Júnior querem Vila, mas diretoria já se definiu pelo Pacaembu - Ricardo Nogueira/Folhapress
Jogadores e Dorival Júnior querem Vila, mas diretoria já se definiu pelo Pacaembu Imagem: Ricardo Nogueira/Folhapress

Samir Carvalho

Do UOL, em Santos (SP)

01/09/2015 18h17

O palco do jogo entre Santos e Figueirense, no dia 30 de setembro, válido pelo jogo de volta das quartas de final da Copa do Brasil, dividiu as “turmas de CT Rei Pelé e Vila Belmiro” no clube paulista. Explica-se: atletas, comissão técnica e outros funcionários do CT pressionam para o jogo ocorrer no alçapão santista, enquanto os dirigentes que trabalham nos escritórios da Vila já se decidiram pelo Pacaembu.

O presidente Modesto Roma já fez o pedido para atuar na Capital ao diretor de competições da CBF, Manoel Flores. O dirigente só aguarda o aval da Polícia Militar para mandar a partida no Pacaembu.

Apesar da decisão dos dirigentes, a comissão técnica e os atletas ainda têm esperanças de o jogo ocorrer na Vila. Eles ganharam força após uma reunião no CT Rei Pelé com a diretoria no mês passado.

A diretoria santista já havia vendido o mando de jogo do clássico contra o São Paulo, que ocorre no dia 9 de setembro, sem horário definido e válido pela 24ª rodada do Campeonato Brasileiro, para a Arena Pantanal, em Cuiabá. No entanto, os dirigentes recuaram depois de um pedido dos atletas, e o duelo voltou para a Vila Belmiro.

"Retrospecto na Vila é bom, acho que o torcedor queria na Vila, mas vamos deixar para resolverem", disse Neto Berola.

Vale ressaltar também que a PM já proibiu o Santos de atuar no Pacaembu em três oportunidades neste ano – contra Vasco, Joinville e Corinthians – por questão de seguranças, já que outros clubes paulistas atuaram no mesmo dia na Capital.

A diretoria santista visa uma melhor arrecadação, já que o Pacaembu tem capacidade para 40 mil torcedores, enquanto a Vila Belmiro não cabe nem 20 mil.

No entanto, o UOL Esporte revelou na semana passada que o Santos possui uma dívida com os administradores do Pacaembu. O valor é referente a taxas cobradas pelo aluguel do estádio ainda na gestão do ex-presidente Odílio Rodrigues.

Além do jogo contra o Figueirense, o Santos pretende mandar mais dois jogos no estádio para quitar a dívida. Os administradores do estádio ficarão com parte da renda para descontar uma porcentagem da dívida em cada jogo que o clube mandar no local.