Romário crê em batalha perdida contra CBF no STF: "vamos fazer diferente"
O presidente da CPI do Futebol no Senado, Romário (PSB-RJ), considera perdida a "batalha" contra a CBF no STF (Supremo Tribunal Federal) nesta semana para obter a cópia dos contratos de patrocínio da confederação. Na terça-feira, 1º de setembro, o ministro do STF Marco Aurélio Mello assegurou à CBF o direito de manter em sigilo seus contratos de patrocínio.
Eles são alvo da investigação que está em curso por intermédio da CPI do Futebol. Há duas semanas, a comissão aprovou, por unanimidade, o pedido para que a confederação apresentasse a cópia dos acordos comerciais firmados pela entidade.
“Posso dizer que a gente [CPI do Futebol] perdeu essa batalha. De qualquer forma, desde o começo, não só eu como todos os outros senadores sabíamos que isso faria parte da batalha. Já ganhamos uma, perdemos outra, mas a guerra vai sempre ser vencida pelo bem. E tenho certeza que esta CPI terá um resultado muito positivo”, comentou Romário nesta quinta-feira, após a sessão da comissão que ouviu depoimento do jornalista escocês Andrew Jennings.
“Com certeza não foi positiva para a CPI esta medida, mas nas próximas peças que fizermos com pedidos semelhantes vamos fazer de outra forma, vamos acionar diretamente os advogados do Senado para a gente formatar de uma forma para que isso não se repita”, disse Romário.
Esta foi a segunda vez que o ex-atacante duelou com a CBF no Supremo. Na semana passada, o presidente da confederação, Marco Polo Del Nero, entrou com pedido para suspender a quebra dos sigilos bancário e fiscal aprovada na CPI. O ministro Edson Fachin, no entanto, indeferiu o pedido do cartola e a quebra do sigilo foi mantida.
A próxima sessão da CPI do Futebol será na quinta-feira, 10, ainda sem pauta divulgada.
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